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CNC: após quatro meses de queda, varejistas iniciam ano mais otimistas

comercio shopping serviços Rogério Cassimiro MTUR CNC: após quatro meses de queda, varejistas iniciam ano mais otimistas

O destaque desse período foi o crescimento de 4,5% na confiança dos empresários em relação às condições atuais do setor, na comparação com dezembro do ano passado (Rogerio Cassimiro/MTur)

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 109,1 pontos em janeiro, alta de 0,8% em relação ao mês anterior. A recuperação interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas, revelando uma virada positiva nas perspectivas do varejo.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a recuperação do Icec em janeiro é um sinal positivo para o começo de 2024. “Aponta um otimismo moderado, aliado à melhora das condições atuais do setor, mas com a prudência necessária diante do atual cenário”, afirma Tadros. Para ele, a confiança dos varejistas junto com os dados da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que mostraram maior predisposição das famílias brasileiras para consumir, refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela.

O destaque desse período foi o crescimento de 4,5% na confiança dos empresários em relação às condições atuais do setor, na comparação com dezembro do ano passado. Conforme o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, essa taxa positiva representa a primeira leitura positiva após quatro meses consecutivos. O indicador sugere uma melhora da saúde financeira das empresas do comércio.

As expectativas dos empresários também registraram incremento, com o indicador geral apresentando um aumento de 0,3%. “Esse resultado significou a saída das taxas anuais negativas, indicando um retorno à estabilidade entre janeiro de 2024 e 2023”, explica Felipe Tavares. A expectativa dos varejistas para suas empresas registrou a maior variação mensal desse grupo de indicadores – 0,6%. Além disso, a expectativa para a economia destacou-se na variação anual, com acréscimo de 1,1%. “O conjunto desses dados mostra maior otimismo entre os empresários no presente, contrastando com perspectivas mais cautelosas para o futuro”, avalia o economista-chefe da CNC

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