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Destinos / Política / Serviços

Gastos de estrangeiros no Brasil somam menor valor para setembro em 20 anos

Os estrangeiros em viagem no Brasil gastaram US$ 164 milhões em setembro. O número é o menor para o mês desde 2001, quando o montante foi de US$ 121 milhões. Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 301 milhões, menor valor para setembro desde 2004. Com isso, a conta de viagens fechou o mês com déficit de US$ 138 milhões. No acumulado do ano até setembro, o saldo negativo é de US$ 2,029 bilhões.

CONTAS DE VIAGEM SETEMBRO

Os números refletem o impacto direto da pandemia de Covid-19 nas viagens internacionais. O baixo gasto de brasileiros, além da pouca conectividade e da insegurança de optar por destinos internacionais, reflete as restrições de viagem implementadas principalmente pela Europa e Estados Unidos. Outro ponto determinante é o mercado de viagens de negócio, que apresenta uma lenta recuperação.

Em relação aos gastos de estrangeiros no Brasil, o fim de setembro ficou marcado pela liberação da entrada de estrangeiros em todos os aeroportos do país, o que deve gerar um impacto positivo no resultado deste mês. A restrição havia sido retirada parcialmente em julho, mas mantida em alguns estados. Já a entrada de estrangeiros via terrestre e aquática segue restrita até o início de novembro.

NO ANO

Apesar do baixo resultado na comparação com anos anteriores, o valor gasto por estrangeiros em viagens ao Brasil acumulou a segunda alta consecutiva. Desde o início das restrições no Brasil, o resultado é de setembro é o segundo maior, ficando abaixo do mês de junho. Já o gastos de brasileiros no exterior é o maior desde abril, acumulando a quarta alta seguida. Já o déficit da conta  de viagens é o maior desde abril.

Sem Título-3

SERVIÇOS

O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) atingiu US$ 1,621 bilhão em setembro, ante US$ 2,506 bilhões em igual mês de 2019. Nos sete meses do ano, o saldo negativo chegou a US$ 15,350 bilhões, ante US$ 25,593 bilhões de janeiro a setembro de 2019.

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