Greve da PF suspende emissão de passaportes e prejudica aeroportos

Em vários estados policiais federais cruzaram os braços desde ontem aderindo à greve deflagrada nacionalmente pela categoria. Serviços como solicitação e entrega de passaportes estão suspensos por tempo indeterminado. O Sindicato da PF no estado reivindica a reestruturação de carreira, reajuste salarial e a revisão das atribuições, que segundo os grevistas está defasada. De acordo com sindicato da categoria, apenas 30% dos policiais estão trabalhando normalmente. Está marcada para a próxima hoje e amanhã uma operação padrão nos portos e no principais aeroportos.

Ao menos 300 mil servidores de oito ministérios e 30 órgãos estão em greve no país. Só passaportes de urgência serão emitidos. Porém, não há uma definição sobre quais são os casos emergenciais.A Superintendência da PF em São Paulo disse que haverá pelo menos o “efetivo mínimo” trabalhando no setor de passaportes e que estão sendo remanejadas pessoas para atender o público. Só em junho, a PF em São Paulo emitiu 14.356 passaportes.Quem já pagou as taxas e não for atendido terá de remarcar data para pegar o passaporte, o que pode ser feito pelo site da PF (www.dpf.gov.br ). Os passaportes que já estão prontos serão entregues.

A entidade afirma que cerca de 30% do efetivo -o mínimo legal- permanecerá trabalhando.  Esta é a terceira greve da categoria. As outras ocorreram em 1994 e 2004. Na sexta-feira, novas assembleias serão realizadas.Ontem, também foi iniciada uma operação-padrão. Policiais farão checagens mais completas em bagagens e documentos. Em Guarulhos, a operação vai ocorrer amanhã.Em Estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará, a emissão de passaportes foi reduzida quase a zero.

G1 e Folha de SP