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Maura Leão, presidente da Belta
A pesquisa Selo Belta (Associação das Agências de Intercâmbio no Brasil) realizada em abril desse ano mostrou que a movimentação financeira do mercado de educação internacional em 2018 bateu US$ 1,2 bilhão. E apesar da variação cambial em 2019, em especial o dólar, que chegou a R$ 4,73 (dólar turismo), a procura pelos brasileiros por intercâmbio cresceu e o aumento no faturamento deste ano será de 12%.
Em 2018, 365 mil estudantes embarcaram para fazerem curso de idiomas, cursos de idiomas combinado com trabalho, graduações, entre outras modalidades de intercâmbio. A projeção no aumento da procura é de 13%, podendo a chegar a 415 mil intercambistas em 2019. Essa previsão será confirmada no próximo balanço da receita/faturamento em abril de 2020 feito pelas Coordenadorias Belta.
“Ter uma experiência internacional não se limita mais aos que tem uma faixa de renda alta. Com planejamento é possível qualquer pessoa fazer um intercâmbio. Além disso, não se trata apenas do desejo de crescer como ser humano. Muitas empresas olham de forma diferenciada para quem teve uma vivência lá fora e quem quer continuar a desbravar outras culturas, idiomas e conhecer outros valores. É a valorização da experiência dentro e fora dos conglomerados. Isso justifica, mesmo com a alta do dólar, a continuidade de envio de intercambistas para países que tem a moeda”, explica Maura Leão, presidente da Belta.
