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Oportunidades no Turismo em pauta no Senac-RJ

Nauro Grehs de pé, da esquerda para direita: Rildo Amaral,  Michele Vivas e  Antônio Costa Filho

Nauro Grehs de pé, da esquerda para direita: Rildo Amaral, Michele Vivas e Antônio Costa Filho


A qualificação e a profissionalização foram temas base para a palestra “As oportunidades que a Copa do Mundo e Olimpíadas vão gerar para o Turismo”, na sede da Faculdade do Senac, no centro do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira, dia 29. Os alunos presentes tiveram a oportunidade de aprender com profissionais do trade o que cada segmento precisa para absorver a mão de obra que vem se capacitando.

O vice-presidente da TurisRio, Nauro Grehs, ressaltou a importância do Turismo para o Rio de Janeiro: o estado recebe aproximadamente 8 milhões de visitantes por ano (1,8 milhão de estrangeiros). Evidenciando que a América do Sul recebe 2,2% dos turistas de todo o mundo e que o Rio terá a oportunidade de alavancar ainda mais esses números através da final da Copa do Mundo e das Olimpíadas.

“Milhares de pessoas vão estar com seus olhos voltados para a cidade. Temos que nos preparar para receber uma gama ainda maior durante e depois desses eventos. Além da tendência de descentralização do Turismo em todo o mundo”, disse.

O gerente comercial do Grupo Águia, Rildo Amaral, que participou “in loco” das duas últimas Copas do Mundo – Alemanha e África do Sul -, mostra-se preocupado com a preparação dos profissionais do Turismo no País para receber os dois grandes eventos. “Estamos calculando que 350 mil turistas venham para o mundial de futebol. Até o momento fizemos operações fora do Brasil, agora vamos fazer o trabalho de receptivo. Por exemplo, o Grupo Águia deve contratar quase 2 mil motoristas, mas todos devem ter inglês. Isso tá sendo uma dificuldade muito grande”, afirmou.

Semelhante contratempo é constatado pela gerente de Contas da Costa Cruzeiros, Michele Vivas, que relata estar difícil encontrar pessoas para trabalhar a bordo dos navios na costa brasileira. Já que a legislação brasileira exige que 25% da tripulação de cada navio seja composta por nativos. “Antes o inglês era exigência, agora o espanhol também, e com outra, melhor ainda. Pessoas com cursos técnicos também estão difíceis de se encontrar. Caso de pizzaiolos, garçons e outras profissões. Quem possuir essas atribuições consegue trabalho em navios aqui”, alertou.

Problemas que o gerente coorporativo da Rede Othon, Antônio Costa Filho, disse não enfrentar mais. O executivo citou a questão da hotelaria brasileira na década de 70, onde estrangeiros eram contratados para trabalhar em altos cargos nos empreendimentos do País. Segundo ele, a Rede possui diversos programas de capacitação, que de lá são garimpados diversos funcionários.

“Precisamos cada vez mais de pessoas capacitadas. Ainda mais com a expansão do nosso segmento na cidade do Rio de Janeiro. Em breve vamos lançar a Academia Othon, onde vamos preparar nossos próprios gerentes”, antecipou.

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