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Serviços / Turismo em Dados

Sebrae: menos da metade das empresas de Turismo conseguem acesso ao crédito solicitado

IMG 2661 Sebrae: menos da metade das empresas de Turismo conseguem acesso ao crédito solicitado

Giovanni Beviláqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, foi o moderador do “Painel de Acesso a Crédito Público para o Turismo” (Luis Felipe)

Dados da 5ª edição da “Pesquisa Sebrae – Pulso dos Pequenos Negócios”, de 2023, revelaram que 25% das pequenas empresas do setor de turismo solicitaram crédito nos últimos três meses do ano, sendo que apenas 41% delas conseguiram o benefício. A  temática foi debatida durante o “Painel de Acesso a Crédito Público para o Turismo”, na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), dentro da programação da Feira Internacional de Destinos Inteligentes (Fidi).

O painel foi realizado pelo Instituto Ciudades del Futuro, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Sebrae, com apoio do Sebrae/PR, da Universidade Aberta do Nordeste (Uane) e da Unidade de Competitividade Setorial (UCS) de Curitiba. Instituições nacionais, internacionais e representantes de bancos como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia estiveram reunidos no painel.

O evento contou com a presença de Ana Clévia Guerreiro, coordenadora de Turismo do Sebrae, bem como Giovanni Beviláqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae, que foi o moderador do painel. “Os pequenos negócios no Brasil são muito subfinanciados. E eles correspondem a 90% dos CNPJ formalizados da economia, essencialmente formada pelos pequenos negócios, cuja atuação faz parte da missão do Sebrae.

Ainda de acordo com a pesquisa Pulso do Sebrae, turismo e economia criativa se destacam como os segmentos com maior proporção do faturamento oriundo de vendas on-line. Além disso, há certa estabilização na busca por empréstimo, com percentuais gerais próximos dos 30% há algumas edições.

Gustavo Lorena Pinto, coordenador do BNDES, apresentou as condições do banco para o fomento ao setor de turismo. “Cultura e memória, muitas vezes, são o atrativo turístico. Clima e biodiversidade também contribuem, sob uma ótica sustentável. O apoio do BNDES pode ser de forma direta ou indireta, via agentes financeiros. Direto, precisa ser no mínimo de R$ 20 milhões para municípios e R$ 40 milhões para o setor privado. Para parcerias indiretas, não há valor mínimo”, explicou Gustavo.

Superintendente executivo da Caixa Econômica Federal, Marques Calixto destacou as facilidades do acesso ao crédito. “Quando falamos de acesso ao crédito no Poder Público, o processo envolve muitos trâmites. Mas, temos situações facilitadas na Caixa, em que conseguimos aprovar o crédito em até 40 dias. Temos também linhas em parceria com os ministérios do governo federal, por exemplo, com os recursos do FGTS. São eles: Pró-Moradia (habitação), Pró-Transportes (mobilidade), Pró-Cidades (urbanismo e modernização tecnológica) e Saneamento Para Todos (saneamento básico)”, elencou.

Juliana Bettini, agente de crédito do BID, destacou os projetos estruturantes para o turismo realizados pelo banco no país, que enxergam o setor de forma integrada, com duração média de cinco anos. “O turismo é um motor de crescimento econômico relevante, podendo trazer benefícios sociais e ambientais significativos, quando bem desenvolvido. Esse é o mote do nosso programa, associado a projetos multissetoriais com apoio técnico de equipe de especialistas”, finalizou.

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