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Blogs / Cruzeiros Fluviais

Novos tempos

Mesmo com os sinais brandos de recuperação da economia, a indústria do Turismo já começa a reverter a tendência de queda. Desde setembro  as vendas voltaram a ser aquecer, ainda que timidamente. Mas essa volta do consumidor , às vésperas de mais uma temporada de férias e verão, não deixa de ser animador para o mercado. Tivemos um ano difícil e muitos não conseguiram fechar suas contas. Diante da conjuntura atual resta torcer para que o país entre num rumo de governabilidade e estabilidade econômica.
Temos um novo ministro, mas esse fato apenas, não é suficiente para alterar o quadro atual. É preciso que nossos governantes venham a perceber a indústria do Turismo como um fator capaz de gerar renda, emprego e investimentos.  O Brasil avançou. Na Olimpíada demos uma clara demonstração da capacidade de empreendedorismo e profissionalismo, ao realizar uma bela festa que ultrapassou a esfera esportiva,  e criou um clima de confraternização e hospitalidade. Nunca o Brasil teve tanta visibilidade no cenário mundial.

Agora nos resta ter competência para fazer com que esse legado possa gerar frutos. Há que se implementar, por meio de parcerias público-privadas,  ações efetivas como campanhas de promoção junto ao mercado internacional. E para isso, a Embratur necessita de recursos. Enquanto outros mercados apostam no turismo como um fator de desenvolvimento econômico e social, por aqui temos ações isoladas pontuais, como as da Braztoa, que vem consolidando programas de sustentabilidade junto a iniciativa privada.

Mas isso apenas não é suficiente. É preciso mais. Bastou o governo adotar durante três meses um programa de flexibilização de vistos para alguns destinos emissores, para que tivéssemos no Rio de Janeiro um volume de turistas estrangeiros superior a 400 mil visitantes. É preciso ampliar o programa de flexibilização dos vistos e criar mecanismos como o da Avianca,  que acaba de lançar no exterior o Air Pass Brasil, facilitando assim a vinda de mais turistas. São medidas certamente que contribuem para favorecer a vinda de mais turistas estrangeiros ao nosso país.

É hora do Governo aprender a olhar a indústria do Turismo pelo enorme potencial deste setor, como um produto de exportação. Mais do que nunca o turismo não pode ser visto de forma amadora. Não se pode mais aceitar o fato de se ter – seja na esfera municipal, estadual ou federal – indicações políticas de cargos no setor.  Mais do que nunca é importante que as principais entidades, associações de classe e representantes do trade se unam para defender os interesses da nossa indústria. Se queremos uma indústria forte, capaz de gerar divisas temos que entender que vivemos novos tempos.

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