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Austrália estabelece novas regras para emissão de visto estudantil; veja o que mudou

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Casa da Ópera, em Sydney, na Austrália

A partir desta sexta-feira (01/07), as novas regras para emissão de vistos do Governo Australiano passam a valer. A exigência do conhecimento de Inglês e o aumento da renda mínima disponível que deve ser comprovada antes de viajar estão entre as principais mudanças. O objetivo das alterações é otimizar as experiências de estudo no país, além de tornar a Austrália uma referência em educação, como explicou a empresa de intercâmbios, Global Study. Veja as alterações detalhadas abaixo:

Proficiência em inglês – A nova regra introduziu a exigência de comprovação do nível de inglês do solicitante. Os únicos perfis isentos desta avaliação são os estudantes de cursos de idiomas de qualquer duração, fulltime de high school, pesquisa e pós-graduação ou patrocinados pelo governo; estudantes que completaram mais de cinco anos de estudo na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul ou Irlanda; cidadãos ou portadores de passaportes do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia ou Irlanda e estudantes que já tenham completado um curso de inglês no nível Senior Secondary ou Certificate IV nos últimos dois anos antes de solicitar o visto. Os demais, dependendo da instituição de ensino australiana em que foram aceitos, deverão comprovar seu nível de inglês através de um teste oficial aceito pela imigração (IELTS ou TOEFL, por exemplo) realizado nos dois últimos anos.

Comprovação de renda – Os valores para a comprovação de renda aumentaram em relação à regra anterior, mas também serão oferecidas novas alternativas. Os estudantes devem ter a capacidade de se manter com recursos próprios ou de parentes durante toda sua estadia na Austrália. Isso significa que, mesmo tendo permissão para trabalhar, o solicitante precisará comprovar sua renda, uma vez que a jornada não tem como objetivo garantir a sobrevivência, mas sim melhorar a experiência cultural no país. Por isso,  a imigração exige a disponibilidade de um valor anual superior a AUD 60.000,00. Apenas documentos de pais ou cônjuges serão aceitos como suporte. Se não for viável comprovar este acesso à renda anual, a opção continua sendo comprovar renda disponível suficiente. O valor que o estudante deverá possuir para resgate imediato em conta passa a ser AUD 1.652,50 por mês de estadia, ou AUD 19.830,00 por ano.

Solicitações online – Os protocolos de visto deverão ser online, até para estudantes de cursos vocacionais e de estudos de idiomas, que antes eram realizados em papel. Mesmo com essa mudança, as avaliações continuarão sendo feitas pela Embaixada em Brasília.

Critérios de avaliação – Também há uma nova estrutura de risco único que se aplica a todos os estudantes internacionais e substitui os atuais níveis usados na avaliação. O risco é definido por uma combinação de fatores, o país de origem do estudante e a escola escolhida na Austrália. Todas as instituições educacionais serão avaliadas e pontuadas pelo governo australiano. Assim, os estudantes que forem aceitos pelas instituições com as melhores notas terão, a princípio, que demonstrar menos documentos comprobatórios de recursos financeiros e de proficiência em inglês. Portanto, os estudantes com menor risco passam a ter o processo facilitado.

Extinção de subclasses – Todos os vistos de estudos farão parte de uma única classe, a 500. Antes estes vistos eram divididos em oito subclasses diferenciadas pelo tipo de curso (ensino médio, ensino superior, cursos de idiomas e cursos vocacionais). Os estudantes que já possuem um visto válido de subclasse 570 a 576 permanecerão com o mesmo normalmente, migrando para a nova classe somente na próxima renovação.

 

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