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Aviação

Boeing deve anunciar nova família de aeronaves em 2017; entenda

B737 ainda fica atrás do A320neo e a Boeing precisa resolver isto rapidamente

B737 ainda fica atrás do A320neo e a Boeing precisa resolver isto rapidamente


Após sofrer algumas alfinetadas sobre o assunto e admitir que existe de fato uma lacuna entre as famílias 737 e 787 de aeronaves comerciais, a fabricante norte-americana Boeing já parece caminhar para uma solução. O que parece é que duas opções estão na mesa do CEO Ray Conner e ele terá um ano para estudar e optar, junto aos diretores e membros do conselho administrativo, pelo melhor delas.

A primeira solução para resolver este gap seria criar uma derivação da família já existente: a 737, projeto bem menos ambicioso e que traria ao mercado uma variante maior, mais potente, eficiente e moderna do que os já fabricados 737 MAX. A segunda opção é bem mais cara: criação de uma família inteira de aeronaves categoria “midsize” (média), o que estaria acima da família 737 MAX e abaixo da família 787 Dreamliner. Desenvolvedores, fabricantes e fornecedores já debatem sobre uma possível definição dos detalhes e peças que seriam utilizadas na mais nova aeronave.

A fabricante, que prevê uma demanda de pelo menos 2.000 aeronaves midzise para o setor comercial nos próximos 15 anos, já estuda possíveis definições da aeronave, como o número de assentos e os quilômetros de alcance, por exemplo. A previsão é que a nova aeronave tenha entre 220 e 280 assentos, com um alcance que pode ultrapassar 8000km, bem acima dos quase 6000km de alcance do B737 MAX 9 (que ainda não entrou no mercado) e dos 7380km de alcance máximo do Airbus A320neo.

Especialistas acreditam que a Boeing precisa se mexer rapidamente e achar uma solução para este gap em um mercado em que a Airbus têm cerca de 60% do share. “A Boeing precisa fazer alguma coisa porque o 737 não compete contra ele (A320neo). Então a questão é essa, a Boeing precisa criar uma aeronave para, além de resolver o gap entre o 737 e o 787, entrar no mercado entre as famílias A321 e A330, onde não há participação alguma da fabricante norte-americana no momento”.

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