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Aviação

Com 11 meses seguidos de retração, demanda doméstica cai mais de 6% no 1S16

Aeroporto nos tempos modernos - foto Eric Ribeiro

Aeroporto nos tempos modernos – foto Eric Ribeiro

Como não poderia ser diferente, dado ao momento atual da economia e política brasileira, a aviação nacional comercial completou 11 meses de retração agora em junho, de acordo com os dados divulgados pela Abear. A demanda por transporte aéreo doméstico, por exemplo, recuou 5,9% em junho em relação a igual mês de 2015.

Em termos absolutos, este é o pior desempenho para o mês desde 2012. A oferta, por sua vez, teve recuo mais expressivo, de 6,4%, baixando a níveis melhores apenas do que os verificados em junho de 2011. O fator de aproveitamento foi preservado, com uma taxa de ocupação média de 78,19%. A movimentação de passageiros, por sua vez, caiu 7%, somando pouco mais de 6,8 milhões de viagens no mês.

No 1º semestre desse ano (acumulado de janeiro a junho), a demanda doméstica teve baixa de 6,6%, enquanto a oferta encolheu 5,9%. Com isso, o fator de aproveitamento perdeu 0,61 ponto percentual, ficando em 79,35% no período. O fluxo de passageiros diminui 8%, para 43,2 milhões de viagens.

Acumulado internacional – De janeiro a junho de 2016, a demanda do transporte internacional tem queda consolidada de 0,3%, para uma oferta reduzida em 1,9%. O fator de aproveitamento tem aprimoramento de 1,26 ponto percentual, para 82,45%. Cerca de 3,6 milhões de viagens internacionais foram realizadas no 1º semestre desse ano nas companhias brasileiras, um volume 2,4% acima de 2015.

Em junho desse ano, em comparação com igual mês de 2015, a procura por viagens aéreas internacionais recuou 5,1%, o pior resultado de uma série de quatro baixas consecutivas. A oferta de transporte nesse mercado teve uma redução de 8%. O fator de aproveitamento ficou protegido, elevando-se em 2,49 pontos percentuais para o patamar de 83,42%. Foram realizadas 558,4 mil viagens internacionais no mês, um aumento de 2% sobre junho de 2015.

O cenário de retração de demanda com alta do volume de passageiros indica, nesses deslocamentos pelas companhias aéreas brasileiras, uma tendência de viagens mais curtas, possivelmente com predominância de destinos na América do Sul, o que se adequa à realidade de um dólar valorizado ante o real.

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