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Aviação

Efromovich não vê espaço para o sucesso das low-costs na América Latina

German Efromovich defende o acordo

Low-costs irão sofrer para gerar lucro, diz German

O ingresso das companhias low-cost (LCC) na América do Sul já é uma realidade. Tanto aquelas lançadas no próprio continente, como as europeias que acabaram se interessando pelo nosso mercado, são diversas as opções que começam a surgir tanto para voar nacionalmente como internacionalmente. Embora seja só o começo desta nova tendência da aviação, o fundador e investidor maioritário da Avianca Holdings, German Efromovich, afirmou que as companhias de baixo custo não terão a mesma sorte por aqui, se comparado ao sucesso pela Europa.

Ele acredita que um dos problemas é a falta de aeroportos alternativos na maioria das cidades da América Latina. Outro ponto citado por Efromovich é que as taxas e preços dos bilhetes já praticados na região é algo que todos já sabem lidar. “Se as LCCs podem encher uma aeronave? Talvez. Mas, se não o fizerem estarão perdendo espaço”, disse Efromovich, que acredita ainda que as companhias de baixo custo irão sofrer para buscar a lucratividade, dado o alto custo operacional em toda a América Latina. “Nós somos cobrados por cada suspiro na aeronave”.

O fundador German deixou bem claro que a Avianca não tem planos de criar um novo modelo para suas viagens, assim como fez a rival Latam no mercado doméstico, no qual preço da passagem, serviço de bordo, entre outros extras são cobrados a parte. Ele acredita totalmente no modelo de serviço completo que é oferecido atualmente. “Você pode ter uma companhia ainda mais eficiente ao servir sanduíches que custam três ou quatro dólares, por exemplo. Mas se seu lucro depende desta quantia, então há um problema”, disse.

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