As paralisações nas atividades aéreas por conta da greve de pilotos acabou custando caro para os cofres do Grupo Lufthansa neste último trimeste do ano. A principal companhia aérea alemã calcula um custo de até US$ 106 milhões por conta da greve, que afeta diretamente seus ganhos no período dos últimos três meses de 2016. Ao todo, mais de 345.000 passageiros foram afetados com as greves do mês de novembro. Em média, a cada dia de paralisação a Lufthansa arca com prejuízos que variam de US$ 10 a 16 milhões de dólares.
No entanto, apesar da greve, que forçou a Lufthansa a cancelar mais de 4,500 voos em seis dias, é preciso comemorar alguns números expressivos com relação ao penúltimo mês do ano. Por exemplo: exatos 7,6 milhões de passageiros foram transportados em novembro, aumento de 5,9% se comparado ao mesmo período do ano anterior. A capacidade da Lufthansa para o mês, medida em ASKs, teve alta de 9,3%, enquanto as vendas cresceram 10,1%. Já a taxa de ocupação média não teve grandes avanços: aumento de 0,5 p.p para os 75,8%.