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Aviação

Lucro das companhias aéreas será US$ 6 bilhões menor em 2017, diz IATA

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Maior custo operacional é vital para o menor lucro

A indústria mundial de aviação comercial lucrará menos em 2017. A previsão foi feita pela IATA (International Air Transport Association) e mostra que as companhias aéreas continuarão registrando resultados positivos no ano que vem, mas um maior custo e a desaceleração global da economia farão com que o lucro líquido seja cerca de US$ 6 bilhões menor do que o esperado para 2016.

Para este ano mesmo, a previsão de lucratividade foi derrubada no último mês de junho, após a projeção da IATA levar os US$ 39,4 bilhões de lucro líquido esperados para US$ 35,6 bilhões apenas. Este recorde ano após ano deve acabar já em 2017, já que o custo operacional deve continuar subindo, muito por conta da volta do preço do petróleo ao patamar natural e dos custos com funcionários por conta de novos contratos, acredita a IATA.

Para a associação, a indústria global de aviação terá um lucro líquido de US$ 29,8 bilhões em 2017, com receitas que ultrapassam os US$ 736 bilhões. Na média, as companhias esperam lucrar cerca de US$ 7,54 para cada passageiro transportados no ano que vem, período que deve movimentar um recorde de 4 bilhões de passageiros.

Apesar dos problemas econômicos que afetam a balança das companhias aéreas, a demanda por viagens de avião deve continuar crescendo, mesmo que de forma mais tímida. Para a América do Norte, por exemplo, o lucro líquido para 2017 deve chegar a US$ 18,1 bilhões. Para a Europa, este número chega a US$ 5,6 bilhões. Já para a América Latina, serão cerca de US$ 200 milhões de lucro líquido no ano que vem. O Oriente Medio teve registrar cerca de US$ 300 milhões de lucro líquido. A única região que terá perdas  será a África (-US$ 800 milhões).

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