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Aviação

Airbus e Boeing já demonstram interesse no mercado iraniano

Uma das aeronaves utilizadas pela Iran Air é um Boeing 747-100, comprada em 1979

Uma das aeronaves utilizadas pela Iran Air é um Boeing 747-100, comprada em 1979


Com o alívio nas tensões entre os Estados Unidos e Irã, após um obscuro processo de negociação sobre os desenvolvimentos nucleares e suas consequências, fator que o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou ser “melhor do que a guerra”, as principais fabricantes de aeronaves, Airbus e Boeing, já estão de olho no mais “novo-velho” mercado.

Isto porquê, o que grandes aéreas ao redor do mundo tratariam como sucatas, no Irã, as aeronaves utilizadas servem normalmente grandes operações pelo país. Por anos, a relação conturbada entre os dois países dificultou as trocas comerciais, o que envelheceu a frota no país, já que a restrição imposta pelos Estados Unidos ao Irã
também atingiu o mercado de aviação. Na época, o governo norte-americano suspeitava
que os modelos poderiam ser utilizados com propósito único e exclusivamente
militar.

Z Airbus e Boeing já demonstram interesse no mercado iraniano

Para se ter noção, uma das aeronaves utilizadas pela Iran Air é um Boeing 747-100, modelo adquirido em 1979 para ser utilizado na Revolução Islâmica. A partir de agora, com o alívio na relação entre Irã e Estados Unidos, Airbus e Boeing estão prontas para se debruçar em um mercado que requer, no mínimo, US$ 20 bilhões de investimento para a substituição de aeronaves que já deveriam estar no museu.

Ao comparar a idade média da frota da maior empresa aérea do Irã, a Iran Air, com outras grandes frotas no mundo, o resultado é claro. Enquanto a frota de 47 aeronaves da Iran Air tem uma idade média de 27 anos, a frota da Delta, com 803 aeronaves atualmente, tem apenas 17 anos em média.

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