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Feiras e Eventos

​Katia Bitencourt: “Copa tem só 30 dias, maior ganho virá depois”

Kátia Bitencourt está na ITB Berlim comandando o estande da Embratur

Kátia Bitencourt está na ITB Berlim comandando o estande da Embratur

Durante os três dias da ITB 2014 voltados aos profissionais do setor, o estande da Embratur recebeu um grande número de operadores e visitantes. Contatos de qualidade, segundo definiu Kátia Bitencourt, chefe de gabinete da presidência do Instituto. Explorando a Copa do Mundo de 2014, ações convidam o visitante da feira a interagir com as cidades-sede do Mundial.

A poucos meses da Copa e apontada por muitos como substituta natural de Flávio Dino, ela garante que a mudança no comando tanto do Instituto quanto do MTur não vai afetar o trabalho que já vem sendo realizado. “Vamos continuar seguindo o Plano Aquarela. O valor do trabalho da Embratur está na capacidade de seu corpo técnico. Eles possuem o mérito pelos resultados que estão sendo alcançados até aqui”, elogia.

De acordo com Kátia, o maior ganho com a Copa da FIFA  – que tem apenas 30 dias de duração – será sentido após o evento, com a divulgação de um país cheio de diversidade. “Essa dimensão do Brasil e suas diferentes vertentes ficará exposta durante a Copa. Isso vai contribuir bastante com o nosso trabalho. A diversidade do Brasil é ao mesmo tempo uma vantagem e um grande desafio. Difícil fazer com que as pessoas entendam tudo que temos em nosso país”, explica.

Dos 600 mil visitantes estrangeiros esperados para o período de junho e julho deste ano, grande parte deve visitar o Brasil pela primeira vez. É o que aponta os dados levantados pelo Governo. “Normalmente, nosso país recebe muitos turistas que já estiveram em nossos destinos, mas o público da Copa do Mundo é diferente. Em média, 85% das pessoas que viajam para o Mundial nunca estiveram no país”, revela.

Os altos preços, vilões neste momento, devem ser contornados. “Visitamos as cidades-sede buscando acordos com os empresários. Com a proposta de assinatura de um pacto para que os valores praticados não sejam tão agressivos. Já os preços das companhias aéreas também mostram algum recuo após o sorteio das chaves, que definiu onde cada seleção vai jogar”, ressalta.

Natália Strucchi, de Berlim

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