RECIFE – Um novo mundo, uma nova forma de voar. Assim resumiu o “novo normal” da aviação brasileira o comandante do voo Guarulhos-Recife da Latam aos passageiros que praticamente lotavam a aeronave quando aterrissou no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes na tarde deste domingo (18). E não podia ser diferente.
Apesar das medidas de flexibilização do isolamento social em diversos destinos turísticos, as empresas aéreas adotaram os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece regras de ordenamento nos momentos de embarque, voo e desembarque, além de uso obrigatório de máscara em todo o período por passageiros e tripulantes.
O distanciamento físico de 1,5 metro no momento do embarque, mais a medição de temperatura corpórea e higienização das mãos com álcool gel 70% são obrigatórios, incluindo ainda a não distribuição de lanches durante o voo, que passa a ser oferecido junto com um copo de água quando o passageiro deixa a aeronave.
O clássico levantar de passageiros dos assentos quando o avião já está taxiando na pista antes mesmo de alcançar o finger (equipamento que liga o terminal de embarque/desembarque ao avião) é coisa do passado. A saída da aeronave agora é controlada rigorosamente e os passageiros só podem levantar para retirar os pertences do bagageiro em ordem fileira pós fileira. A medida evita contato com outros passageiros e distanciamento seguro.
A retomada das atividades turísticas depois de sete meses de voos com um mínimo de passageiros hoje já é uma realidade. É hora de viajar? A decisão cabe a cada um, mas a Latam, por exemplo, cumpre com rigor todos os protocolos da Anvisa. E, as companhias aéreas, que junto com o Turismo ainda é um dos segmentos econômicos mais afetados pela pandemia da Covid-19 não medem esforços para oferecer as garantias de viagens seguras nesta crise sanitária que começou em março e ainda não tem data para terminar por completo.
Pernambuco começa a retomar sua rotina, dentro das regras do “novo normal”. E, desse “novo normal” certamente alguns protocolos poderão se tornar novos padrões, como por exemplo o desembarque ordenado de passageiros, entre outros.