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Cruzeiros / Feiras e Eventos

Cruise 360 Brasil tem início com projeção recorde de público e grandes desafios para o setor

Adrian Ursilli da MSC e1708815387442 Cruise 360 Brasil tem início com projeção recorde de público e grandes desafios para o setor

Adrian Ursilli, da MSC durante apresentação no Cruise 360 (Ana Azevedo/M&E)

A BORDO DO MSC GRANDIOSA – Começou, neste sábado (24), a primeira edição do Cruise 360, organizado pela Clia Brasil, evento voltado aos agentes de viagens do país, e que conta com a presença de cerca de 300 profissionais da categoria, além de representantes da Clia Brasil, Msc Cruzeiros, Costa Cruzeiros, Abav e Braztoa.

O encontro foi aberto pelo presidente da MSC Cruzeiros, Adrian Ursilli, que também faz do Conselho da Clia Brasil. “A presença do agente de viagens na venda de um cruzeiro marítimo é fundamental para a distribuição do produto, e vocês estarem aqui, reforça a importância pela busca do conhecimento para entregar o melhor ao cliente de vocês”.

“O segmento marítimo é o que mais cresce a cada ano, e temos projetado 34 bilhões de dólares em investimento até 2028, resultando em 51 novos navios”

O executivo ressaltou ainda, que diante da distribuição do produto em 2023, o setor acumulou o montante de R$ 140 milhões pagos em comissão aos agentes de viagens, somente na temporada brasileira.  O segmento marítimo é o que mais cresce a cada ano, e temos projetado 34 bilhões de dólares em investimento até 2028, resultando em 51 novos navios. Mas, além do que simplesmente oferecer mais leitos e capacidade maior de oferta e negócios para os agentes de viagens, devemos nos mover diante da sabedoria de que essa é uma cadeia que gera emprego renda e trabalho”, complementa o executivo.

Em 2025, a previsão é de receber dois milhões de passageiros a mais no Brasi

Em 2025, a previsão é de receber dois milhões de passageiros a mais no Brasil. Apesar da perspectiva positiva, Adrian compartilha a preocupação sobre o desenvolvimento do setor no pais, frente aos entraves que o cercam.

“Sobre esta temporada, projetamos ultrapassar o volume de turistas da temporada anterior, mas para isso, precisamos melhorar os gargalhos que impactam na competitividade do mercado, o qual faz com que destinos mais próximos sejam mais atrativos, nos colocando em risco de perder embarcações. Tenho a preocupação pessoal, de que esta seja a última temporada com crescimento para nós, porque se não promovermos mudanças rápido, podemos perder navios para outros locais, ainda mais agora, no pós pandemia, em que muitos mercados menos burocráticos que o do Brasil voltaram a receber navios”.

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