Durante o Abeta Summit 2024, o coordenador de Natureza e Segmentos Especiais da Embratur, Leonardo Persi, destacou o crescimento de 21% no turismo receptivo em 2024, impulsionado por parcerias estratégicas e melhorias no setor.
A expectativa para o ano é que Brasil receba 6,6 milhões de visitantes, superando os 5,9 milhões de 2023. Projeções indicam que esse número pode atingir 8,1 milhões até 2027, conforme dados da GlobalData.
A Argentina continua sendo o principal mercado emissor, com um crescimento de 82% nas visitas. Os Estados Unidos e a Alemanha também foram citados como mercados estratégicos.
Persi ressaltou a importância de parcerias com o Banco Central e a ForwardKeys para aprimorar a coleta de dados, auxiliando na adaptação de estratégias para aumentar o tempo de permanência e o impacto econômico dos turistas.
Um exemplo é a rota direta entre Santiago e Florianópolis, que contribuiu significativamente para a receita do turismo chileno.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar do crescimento, Persi mencionou desafios como infraestrutura e diversificação de destinos, além da necessidade de maior promoção do turismo de aventura e parques nacionais. A Embratur planeja integrar dados sobre afroturismo e povos indígenas e busca reconhecimento pela Rede Internacional de Observatórios de Turismo da ONU.
Abeta Summit
O Abeta Summit, realizado pela Abeta em Foz do Iguaçu, celebra 20 anos e reúne mais de 500 profissionais para discutir ecoturismo e turismo de aventura. A exposição “(Re) Descobrindo o Brasil” apresenta simuladores como a Tirolesa de Bike em Santa Catarina e voo livre em Governador Valadares, atraindo visitantes e promovendo inovação e segurança no setor.
O evento é gratuito a partir do segundo dia, incentivando a participação da comunidade local. “Queremos um turismo brasileiro mais natural, seguro e inclusivo”, afirmou Vinicius Viegas, presidente da Abeta.