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Destinos

Iata pede que países da Ásia flexibilizem restrições para reativar turismo

Hong Kong recebeu 26,6 milhões de visitantes internacionais em 2017

Iata observou que existem duas grandes lacunas no ritmo de recuperação da Ásia-Pacífico: China e Japão

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) pede que países da Ásia-Pacífico flexibilizem novas medidas de fronteira para acelerar a recuperação da região pós-pandemia. Ainda com todas as restrições impostas, a demanda de passageiros internacionais da região para março atingiu 17% dos níveis pré-Covid, depois de ter ficado abaixo de 10% nos últimos dois anos.

“Assim que medidas forem relaxadas, háverá uma reação imediata de viajantes. Por isso, é fundamental que todas as partes interessadas, incluindo os governos, estejam preparados para a retomada. Não dá mais para esperar. Empregos estão em jogo e as pessoas querem viajar“, disse Willie Walsh, diretor-geral da Iata, que comentou sobre os números. “É muito abaixo da tendência global, onde os mercados já recuperaram 60% dos níveis pré-crise”, completou.

De acordo com Walsh, o atraso é devido a restrições do governo. “Quanto mais cedo forem flexibilizadas, mais cedo veremos uma recuperação no setor de viagem e turismo da região, e todos os benefícios econômicos que trará”, disse ele, que pediu aos governos da Ásia-Pacífico para flexibilizar medidas, acabando com todas as restrições para viajantes vacinados e com testes e quarentena para não vacinados onde há altos níveis de imunidade da população.

CHINA E JAPÃO – Walsh observou que existem duas grandes lacunas no ritmo de recuperação da Ásia-Pacífico: China e Japão. “Enquanto o governo chinês continua a manter a sua abordagem Covid-19 zero, é difícil ver as fronteiras do país se reabrindo. Isto irá frear a recuperação total da região”, disse Walsh. “No Japão, não há nenhum plano claro para a reabertura do Japão. É preciso ser feito mais, começando com o fim da quarentena para todos os viajantes vacinados, e remoção dos testes”.

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