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Brasil / Destinos / Turismo em Dados

Turismo cresce pelo terceiro mês seguido em julho, diz IBGE

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Apesar da alta, nível de atividade do setor ainda se encontra 56,7% abaixo do verificado no primeiro bimestre de 2020, antes da pandemia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5,7% para 5,6% a previsão de retração no volume de receitas do setor de serviços em 2020. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de julho, divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A projeção da CNC levou em consideração a lenta reação do nível de atividade do setor e as expectativas quanto ao desempenho da economia para os próximos trimestres. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os serviços não deverão escapar de uma queda histórica em 2020. “Desde o início da recuperação dos setores econômicos do País, a partir de maio, os serviços têm apresentando um ritmo de reação mais demorado que o comércio e a indústria”, afirma Tadros.

Turismo longe do nível pré-pandemia

O turismo registrou em julho a terceira alta mensal seguida (+4,8%), segundo a PMS. Contudo, o nível de atividade do setor ainda se encontra 56,7% abaixo do verificado no primeiro bimestre de 2020, antes da pandemia. A CNC calcula que, em seis meses (de março a agosto), o turismo no Brasil perdeu R$ 182,86 bilhões. A tendência é que o faturamento real do setor encolha 37,2% neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia somente no terceiro trimestre de 2023.

A CNC calcula que, em seis meses (de março a agosto), o turismo no Brasil perdeu R$ 182,86 bilhões

Os Estados de São Paulo (R$ 65,84 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 26,54 bilhões), principais focos da Covid-19 no País, concentram mais da metade (50,5%) do prejuízo nacional. Segundo Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, as perdas se refletem nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos das duas unidades da Federação. “Ao fim de agosto, os aeroportos de Congonhas e Galeão registravam quedas de 92% e 75%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, em comparação com o tráfego antes da pandemia”, ressalta.

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