Jornada Resorts Brasil discute tendências e estratégias de fomento no mercado; veja fotos

Daniel Bressa, da Wish Resorts; Daniela Rocco, do Costão do Santinho; e Marcelo Picka, da Resorts Brasil

SÃO PAULO – A 6° edição do Jornada Resorts Brasil, ocorreu nesta terça-feira (24), no hotel Tivoli São Paulo. No encontro, o time comercial de seus associados se reuniu para um dia cheio de palestras sobres os principais temas que afetam a hotelaria nacional e mundial. O conteúdo teve como foco o compartilhamento de informações que reverberassem na melhoria do desempenho dos empreendimentos, e por consequência, no desenvolvimento do setor.

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“Esse é um encontro que costumamos fazer segmentado em cada área da Resorts Brasil, aqui estão os profissionais da área comercial. Nosso objetivo é promover uma troca de informações, de forma que contribua para as vendas. Usamos parte da programação para trazer dados e parte para apresentar tendências de futuro”, compartilhou o presidente da Resorts Brasil, Marcelo Picka.

O executivo disse ao M&E, que este é de fato um período de retomada, visto que a hotelaria durante o período de pandemia de Covid-19 se sustentou pela demanda interna, visto que o Brasil viajou internamente, como não fazia há anos. “Na pandemia tivemos um volume interno forte, porque não estávamos exportando turistas, mas também não estávamos recebendo estrangeiros, e agora esse cenário muda. O câmbio do dólar, de certa forma está estabilizado e não assusta mais, como quando saltou da casa dos R$ 3,00 para os R$ 5,00.

Precisamos nos tornar competitivos e uma das formas de fazer isso é não nos tornarmos mais caros, e aí, a Reforma Tributária é importante para nós, mas requer que estabeleça uma alíquota dedicada ao Turismo. O Turismo é transversal, cria emprego e impacta o desenvolvimento socioeconômico em diferentes setores da indústria”, complementa.

A Resorts Brasil representa 70% dos resorts do país e tem como meta atingir os 100%. Vale salientar, que desde a pandemia, cerca de 15 novos associados entraram para o portfólio da entidade.

Crescimento e mudança de perfil

Segundo Marcelo, a previsão para 2024 é de fechar o ano com aproximadamente 16% ou 17%, a depender da praça, pois o índice pode flutuar conforme o indicativo, seja em volume de demanda ou de valor da tarifa. “O indicativo pode mudar diante da estratégia de mercado e cada praça, pois é a inteligência desse mix que vai demandar o sucesso do próximo ano”, complementou Daniel Bressan, do Wish Resorts.

De acordo com Daniela Rocco, diretora Comercial e de Marketing do Costão do Santinho, apontou que não só a pandemia, como o período após a decretação de seu fim, trouxeram mudanças no perfil do consumidor. “Vemos que o cliente que se planejava meses antes de sua viagem ou de seu evento, agora demanda tudo muito próximo a data desejada, e isso engloba inclusive, os serviços extras. O cliente, no caso dos eventos, pode tanto aumentar quanto diminuir o tamanho, bem com demandar mais ou desistir de algo já contratado.

Para 2024 vemos que esse setor de eventos vai melhorar e que o mercado internacional vai retomar, principalmente com a presença da Europa e América Latina, além disso, a demanda regional dos resorts vai continuar”, pontua.

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