Amazonas, Pará e Maranhão retomam proposta de criação da “Rota da Amazônia” integrada

Nesta BTL 2023, os três estados voltaram a se alinhar justamente para que este projeto saia do papel (Divulgação)

LISBOA – Amazonas, através da Amazonastur, Pará e Maranhão, através de suas respectivas Secretarias de Turismo do Estado, retomaram negociações para a implementação da Rota Amazônica, que integra destinos dos três estados focados justamente na Amazônia Legal. As negociações tiveram início em 2019, mas, por conta da pandemia, tiveram que ser paralisadas. Nesta BTL 2023, os três estados voltaram a se alinhar justamente para que este projeto saia do papel.

Participaram da reunião aqui na BTL: Ana Claudia Rego, da Amazonastur, Cristiane Muller, da Secretaria de Turismo do Maranhão, e Eduardo Costa e Lucas Vieira, secretário de Turismo e secretário adjunto de Turismo do Pará.

A proposta da rota, que integra os três estados, é justamente evidenciar o produto âncora que une os destinos. A marca já foi criada, as negociações com os operadores já começaram e a proposta tem o aval da Embratur, que ficou interessada no lançamento do roteiro. O próximo passo agora é assinar um termo de parceria entre os estados para que consiga de fato lançar este produto, bem como negociações com as companhias aéreas para que invistam em voos entre os estados.

O projeto de integração do turismo “Rota da Amazônia” é fruto da percepção dos respectivos gestores do turismo na Amazônia, que pretende integrar os estados do Amazonas, Pará e Maranhão, através da identificação dos aspectos comuns do turismo na Região. A proposta da Rota é possibilitar uma identidade econômica comum que viabilize a expansão da oferta de atrativos, a divulgação e promoção dos produtos turísticos dos três estados, cujos benefícios acabarão com ações isoladas, em detrimento de ações integradas.

O objetivo da integração é aumentar o tempo de permanência e o gasto médio dos visitantes na região; dar qualidade e competitividade aos produtos turísticos da região; aumentar a comercialização do produto Amazônia Brasileira no mercado internacional, prioritariamente; tornar a Amazônia Brasileira desejada e conhecida pelo público internacional; e a criação de novos produtos turísticos da região.