Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Feiras e Eventos

CVB 2.0: novo modelo foca em autonomia financeira

Toni Sando, presidente do SP CVB

Toni Sando, presidente do SPCVB

Captar eventos e ajudar a promover a cidade. Essas são basicamente as funções de um Convention e Visitors Bureau. Porém, para Toni Sando, presidente do CVB de São Paulo, a função vai além. “O CVB é um meio de ligar as cadeias produtoras de Turismo com o segmento de Eventos, composto pela montagem, produção e organização, ao público final. O Convention é essa conexão entre evento, destino e visitante”, explica o executivo.

Com isso em vista, Sando propõe uma visão 2.0 dos CVBs, de forma que esses órgãos sejam mais ativos na promoção de toda a indústria turística da cidade. “Os órgãos precisam rever a gestão empresarial, tendo a autonomia necessária. Não dá para depender das room tax como fonte de renda. É necessários que os conventions aumentem suas receitas através de outras atividades”, enfatiza.

Segundo o presidente, a ideia é que as organizações passem a cobrar por um serviço prestado à cidade. “Não é apenas criar uma taxa ou imposto, os conventions ajudam a captar os eventos e a trazer os turistas para cidade. É justo que eles recebam por essa prestação de serviço. E o formato para isso é que uma porcentagem da transação, compra etc. seja direcionada para o CVB”, afirma.

A ideia geral é que as instituições se beneficiem de todas as transações efetuadas pelos turistas no destino, desde a chegada, com os aviões, passando pelos meios de transportes, alimentação, compras, acomodação e entretenimento.

5INC: UM APP QUE CAPTA RECURSOS

Na ideia da captação de recursos, principalmente para os CVBs, Adonai Arruda Filho, presidente da BWT, apresentou o 5inc. A ferramenta, que pode ser incorporada aos sites e plataformas dos prestadores de serviço da indústria, é um aplicativo de relacionamento com cliente.

Como funciona
Disponível na página do CVB ou do prestador de serviço (hotel, restaurante, atrativo turístico etc.), a plataforma atua como um portal de benefícios. “O visitante acessa o portal e vê uma página de cupons, para usufruir do desconto o cliente faz um pequeno cadastro. Com o cadastro o prestador de serviço consegue fazer ativações e vendas diretas com o visitante. Com isso o CVB consegue criar estatísticas e análise de perfil.

Mas como o CVB se beneficia?
Segundo Arruda o CVB ganha em cima do cadastro. Para inserir a plataforma no site ou o cupom na plataforma não é cobrado nada. Porém, a partir do momento que o cliente se cadastra para adquirir o portal é cobrado do prestador uma pequena taxa que é direcionada ao CVB. “Com isso o prestador de serviço tem uma venda certa e consegue fazer mais ativações, além de passar a contar com uma base da informação. E o CVB ganha em cima do cupom e também consegue informações. Para o cliente, a vantagem ainda é maior, pois consegue um desconto ou benefício”, finaliza.

Receba nossas newsletters