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Destinos / Turismo em Dados

Ecoturismo foi responsável por 25% das viagens à lazer realizadas no Brasil, diz MTur

Flutuação Rio Sucuri (MS) (Foto: Valter Patrial/divulgação H2O Ecoturismo e Eventos)

Flutuação Rio Sucuri (MS) (Valter Patrial/divulgação H2O Ecoturismo e Eventos)

De acordo com o Ministério do Turismo, o ecoturismo ou turismo ecológico foi o principal motivo para uma em cada quatro viagens domésticas realizadas à lazer no Brasil em 2021. As informações estão no Boletim do Turismo Doméstico Brasileiro, desenvolvido pelo MTur em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O segmento já entrou para a lista de motivos que ampliaram as viagens pelo país, com um acréscimo de 5% em relação ao ano anterior (2020). “Temos 145 unidades de conservação nacional que ofertam cachoeiras, trilhas, esportes radicais e potencializam nosso capital turístico. Mas é preciso responsabilidade ao visitar esses locais, por isso, vamos trabalhar, junto com todos os órgãos do governo, defendendo um turismo cada vez mais sustentável, preservando a natureza e movimentando a economia dessas regiões”, pontuou Daniela Carneiro, ministra do Turismo.

O turismo ecológico também foi responsável pela atração de 18,6% de turistas estrangeiros que vieram ao país em 2019 em busca de lazer, segundo a Demanda Turística Internacional, desenvolvida pelo Ministério do Turismo. Entre os principais emissores destes viajantes estão países como China, México e Japão, sendo este o que mais procurou os destinos turísticos brasileiros com atividades de ecoturismo.

“Fomentar o turismo internacional também é nossa prioridade e o ecoturismo enche os olhos dos estrangeiros. Estou em Portugal cumprindo uma série de agendas para dar visibilidade aos nossos destinos, atraindo não só turistas, mas também potenciais investidores”, completa a ministra Daniela Carneiro que participa nessa semana da Bolsa de Turismo de Lisboa, uma das feiras mais importantes do turismo na Europa.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o crescimento do segmento também foi evidenciado no aumento das visitações nas 145 unidades de conservação federais. Em 2021, foram contabilizadas 16,7 milhões de visitas. O número é o maior registrado em pelo menos cinco anos, superando o cenário pré-pandemia de Covid-19 — em 2017, quando foram registradas 10,7 milhões de visitantes.

A Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, em Santa Catarina, lidera o ranking das unidades mais visitadas. O território inclui, por exemplo, as praias dos municípios de Palhoça, Garopaba, Imbituba e Laguna, no litoral sul catarinense. O destino oferta ainda uma experiência única de admirar, por terra, as baleias que passam pelo local.

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