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Destinos / Turismo em Dados

Faturamento do Turismo no Amazonas tem queda de 66%

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Pandemia de Covid-19 afetou duramente o turismo e outras atividades, como o artesanato e a pesca esportiva

O setor de turismo no Amazonas registrou uma queda de 66% no faturamento devido às medidas de isolamento social adotadas em virtude da pandemia de Covid-19. O setor registrou ainda redução de 72% do faturamento das agências de turismo e de 70%, na área de hospedagens. Os dados fazem parte da Pesquisa-Raio X do Turismo Frente à Covid-19, realizada no mês de abril, pela Rede Observatório de Turismo da Universidade do Amazonas em parceria com a Amazonastur.

A pesquisa destaca o mês de março como o início do comprometimento nas finanças de quem opera com o turismo. Naquele mês, 54,6% sentiram a queda do faturamento (porém isso já havia ocorrido para 30,3% em fevereiro), 60,6% tiveram o cancelamento de reservas, 50% tiveram que reembolsar clientes, 51,5% tiveram adiamento de serviços contratados e 53% tiveram serviços cancelados.

De acordo com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS), a pandemia de Covid-19 afetou duramente o turismo e outras atividades, como o artesanato e a pesca esportiva, acarretando em redução da renda de pequenos e médios empreendedores do estado, que dependem principalmente do turismo e dos visitantes. Segundo os dados da FAS, os prejuízos atingem várias áreas, como o baixo Rio Negro, que concentra algumas das principais pousadas da região.

Como alternativa, em setembro, foi lançada uma campanha para divulgar o retorno gradual do turismo local, com filmes exibidos nas redes sociais contando a história de cada pousada e mostrando o caminho para chegar até elas.

Segundo o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, a campanha tem funcionado e a demanda, aumentado. As comunidades têm tentado converter isso em venda e reservas de pacotes. “Obviamente que a covid-19 está presente e isso tem sido um grande desafio, ao equilibrar a saúde e a vida das pessoas da comunidade com a presença de turistas”.

A ideia é aproveitar o chamado Verão Amazônico, iniciado em setembro, e investir no turismo doméstico, chamando o próprio amazonense e o nortista a olhar para a região com mais orgulho, valorizando os destinos próximos. “É importante que o amazonense e o nortista olhe para isso e consiga reconhecer valor nas experiências na floresta, nos rios, com as pessoas, com a vivência amazônica para que isso tudo possa ser convertido em valor”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

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