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Vinicius Lummertz, ministro do Turismo
GRAMADO – Em meio a especulações e notícias sobre a extinção do Ministério do Turismo, o atual ministro Vinicius Lummertz levou uma mensagem de otimismo ao trade durante a cerimônia de abertura do 30º Festuris. Utilizando-se do clichê “não pergunte o que o País pode fazer pelo Turismo, mas sim o que o Turismo pode fazer pelo País”, Lummertz afirmou que o setor precisa de liberdade e uma menor presença do estado para atrair mais investimentos.
Veja a galeria de fotos da cerimônia de abertura
Veja fotos históricas destes 30 anos de Festuris
“Queremos trabalhar, produzir e ter um ambiente em que seja possível trazer mais turistas. Conversei hoje com uma pessoa da transição e ele, que já trabalhou outras vezes no Planalto, lembrou que o Turismo esteve lá várias vezes. Mas nunca para pedir. Sempre para pedir para o estado sair da frente e deixá-lo trabalhar”, disse. “Se pegarmos a quantidade de vezes que o presidente eleito citou a palavra liberdade e aquela liberdade que perseguimos, podemos ficar otimistas”, complementou.
Lummertz, mais uma vez, lembrou da importância para o País em se promover reformas. Ele acredita que, com isso, o ambiente de negócios tende a melhorar, atraindo mais investimentos. “A informalidade pode fazer parecer que somos arrojados. Mas o brasileiro é conservador e tem grande resistência a mudanças. Mas não há mais espaço para isso, precisamos avançar”, discursou Lummertz, lembrando que algumas reformas já foram feitas, como a trabalhista, a do ensino médio e a instituição do teto de gastos. “Até no Turismo conseguimos avançar com preciosas práticas como os vistos eletrônicos, Open Skies para os EUA e Europa, regulação dos voos charters e o Prodetur Mais Turismo”, adicionou.
Por fim, citou ainda oportunidades que o setor oferece. Ele lembrou da recém-aberta licitação de 11 parques naturais e que hoje recebem 10 milhões de visitantes por ano, um potencial subaproveitado, segundo ele. “Sabemos que este número pode ser três vezes maior do que o dos parques dos Estados Unidos, que recebem 300 milhões de visitantes por ano”, reiterou. “Conseguimos avançar e ainda há um grande potencial, pois nossas cidades históricas históricas, marinas e parques naturais não entraram em campo. Se o trabalho for bem feito, não temos com o que nos preocupar, pois haverá empregos pelas próximas décadas. O mundo sempre veio ao Brasil e continuará vindo. Toda oportunidade que for dada ao Turismo será retornada ao País”, finalizou.
