Moradores e visitantes de Caldas Novas (GO) se mobilizam contra taxa para entrar na cidade

Com mais de 6,8 mil assinaturas, petição critica taxa com valores que podem chegar a R$ 183 e passa a valer a partir de janeiro de 2025 (Pablo Regino/MTur)

Após a Câmara Municipal de Caldas Novas, Goiás, aprovar um projeto de lei que permite instituir uma nova taxação no Código Tributário Municipal, com o objetivo de amenizar os impactos causados pelo alto fluxo de turistas, e anunciar a cobrança da Taxa de Preservação ao Ambiente (TPA) para turistas que permanecerem por mais de 12 horas na cidade em 2025 a partir de 2025, moradores e visitantes criaram na Change.org um abaixo-assinado contra a cobrança.

Com a nova taxa, os valores serão cobrados por veículos identificados eletronicamente ao entrar na cidade, conhecida por seus parques aquáticos e águas termais. Os valores da Taxa de Preservação Ambiental (TPA) variam conforme o tipo de veículo: carros de passeio pagarão R$ 36,50, enquanto ônibus de excursão terão cobrança de R$ 183. Já motocicletas pagarão R$ 4,50 por entrada.

Críticos à proposta, moradores e visitantes observam que essa medida pode desestimular o turismo. “Diga não à essa cobrança, não é justo cobrar apenas para transitar em uma cidade, seja ela turística ou não”, afirmam na petição, que já conta com mais de 6,8 mil assinaturas.

De acordo com a Prefeitura, a TPA foi criada para conter os danos causados pela superlotação turística ao longo do ano, protegendo a infraestrutura e os serviços públicos da cidade, e os recursos gerados serão direcionados para áreas como saneamento básico, manutenção das vias, serviços de saúde e conservação dos patrimônios naturais, visando garantir a sustentabilidade do turismo local.