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Política

MTur anuncia crédito de R$ 62 milhões para reativar economia turística de Brumadinho

Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio - crédito Valter Campanato, Agência Brasil

Ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio – crédito Valter Campanato, Agência Brasil

“Brumadinho terá, no Turismo, a força que precisa para se reerguer”. Com essas palavras, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou o aporte de R$ 62 milhões do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O objetivo é criar uma linha de crédito extraordinária, barateando ainda mais o custo do financiamento para o setor, para reativar a atividade econômica local e dar esperança à retomada da vida na região.

O crédito de R$ 62 milhões – com condições especiais como prazos de pagamento ampliados e encargos reduzidos – será disponibilizado para os prestadores de serviços turísticos cadastrados regularmente no Cadastur, o cadastro nacional do setor, em toda a região.

Técnicos do MTur fizeram um mapeamento e identificaram 7,2 mil empresários aptos a receber os recursos, voltados especialmente para microempresas. São meios de hospedagem, agências de viagem, locadoras de veículos e transportadoras turísticas que poderão impulsionar projetos de infraestrutura turística e/ou compra de máquinas e equipamentos.

Marcelo Antônio também fez um sobrevoo pela área atingida, onde mais de 300 pessoas trabalham nas operações. “O momento é de luto e consternação, mas nós do governo federal estamos com corações, olhos e canetas voltados para o auxílio a toda comunidade atingida. Precisamos agir agora e evitar que as circunstâncias aprofundem ainda mais as feridas dessa tragédia. O Turismo vai devolver esperança à cidade”, emocionou-se.

Durante a visita, Marcelo Antônio defendeu o Turismo como fonte de receita e motor local de geração de empregos, reduzindo a dependência econômica regional do setor de mineração. O ministro também anunciou a construção do memorial em homenagem às vítimas da tragédia. “Esse crime não pode ser esquecido. A lama não vai encobrir ou apagar a história. Memoriais evitam que novos crimes semelhantes ocorram, porque não nos deixam esquecer tamanha dor”, disse.

INHOTIM – A agenda de Marcelo Alvaro Antônio incluiu, ainda, uma visita ao Instituto Inhotim. Reaberto após duas semanas em luto e solidariedade à comunidade atingida pela tragédia, abrigou, no início da tarde deste sábado (16), reunião para discutir parcerias que impulsionem a dinamização econômica local. O diretor-executivo do Instituto, Antônio Grassi, falou ao ministro sobre a importância de mostrar ao Brasil que “o museu está em pleno funcionamento e que quanto mais visitantes receber, mais terá a capacidade de ancorar a retomada do município como destino turístico”.

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