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Destinos / Política

OMT classifica restrições às viagens como ‘discriminatórias e ineficazes’

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Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT

A Organização Mundial do Turismo (OMT) veio a público demonstrar sua posição contrária às restrições às viagens, como as que têm sido vistas nos últimos dias por conta da variante Ômicron. A OMT lembrou que a imposição de restrições é discriminatória, ineficaz e contrária às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas limitações também podem estigmatizar os países afetados ou até mesmo regiões inteiras.

Este apelo ecoa as preocupações levantadas pelos membros da OMT durante a 24ª Assembleia Geral da Organização, que aconteceu em Madri. Na ocasião, países de todas as regiões do mundo expressaram a sua solidariedade para com os países da África Austral e apelaram ao fim imediato das proibições de viagens impostas a certas nações.

A OMT enfatizou as recentes declarações do secretário-geral das Nações Unidas e do diretor-geral da OMS sobre a injustiça e a ineficácia das restrições gerais às viagens que afetam os países da região da África Austral.

Os estados-membros da OMT lembraram que a OMS recomenda que as restrições às viagens sejam impostas apenas como último recurso à medida que a situação evolui. Além disso, foi destacado que, se introduzidas, essas restrições devem ser proporcionais, transparentes e cientificamente fundamentadas.

Elas também devem ser aplicadas apenas tendo em vista as consequências que a interrupção das viagens internacionais teria para os mais vulneráveis, particularmente os países em desenvolvimento cujas economias dependem do turismo.

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