OMT destaca ação coordenada para reabrir Europa aos turistas

Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT, e Margaritis Schinas, VP da Comissão Europeia

A Organização Mundial do Turismo (OMT) voltou a destacar a importância de uma ação política forte e coordenada que permitirá que a Europa reabra ao turismo para a alta temporada de verão. O órgão recebeu, em Madri, o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, em reunião centrada na procura de uma resposta conjunta, em meio a crise atual, para a criação de planos justamente focados na retomada do turismo.

Tendo em conta que os dados mais recentes mostram uma queda de 85% nas chegadas de turistas na Europa no início de 2021, a OMT salientou que o continente pode dar o exemplo a nível mundial reativando o setor. Em seu encontro com a vice-presidente da Comissão Europeia, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, insistiu na necessidade de harmonizar os protocolos e as soluções digitais para possibilitar viagens internacionais seguras.

“Em toda a Europa, milhões de pessoas e empresas dependem de tomar as decisões certas para que o turismo possa reiniciar. A visita de hoje da Vice-Presidente Margaritis Schinas demonstra a importância do turismo para o bem-estar económico e social. Em toda a União Europeia . Agora, mais do que nunca, o turismo precisa de forte apoio político e ação conjunta. Harmonizar as regras de viagens e saúde é essencial para restaurar a confiança e reviver o turismo”, disse Zurab.

A OMT ainda parabenizou a Comissão Europeia pela iniciativa e pelo avanço nos planos de lançamento do seu “passe verde digital”, reconhecendo o seu potencial para reativar o turismo em vários destinos. Ao mesmo tempo, os líderes da OMT também reconheceram as intenções da Comissão de apoiar os planos nacionais de recuperação e resiliência, bem como o recente lançamento do site “Re-Open EU” e do aplicativo móvel.

“Com vacinas e melhor gestão de crises, não há dúvida de que o próximo verão será melhor que o anterior. A reabertura das fronteiras terá repercussões para além do turismo: irá impulsionar a recuperação global da Europa. E a Europa não se recuperará sozinha. A Europa faz parte do mundo e estamos preparados para encontrar uma forma de o passe verde europeu funcionar com as soluções fornecidas por países ou grupos de países fora da UE”, disse o VP Margaritis Schinas.