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Destinos / Turismo em Dados

Pesquisa aponta a ascensão de 8 cidades turísticas como tendência para 2022

dubai

Assim como no ano pré-pandemia, Dubai, nos Emirados Árabes lidera o ranking

A ForwardKeys acaba de lançar uma pesquisa com as principais tendências para o turismo em 2022, dentre elas, uma lista com as 20 cidades mais cotadas para o turismo no ano. Nesse quesito é possível observar o aumento no interesse do turista na comparação com o ano de 2019 e identificar o protagonismo de viagens de lazer no processo de recuperação do setor.

Assim como no ano pré-pandemia, Dubai, nos Emirados Árabes lidera o ranking. A novidade, no entanto é a presença de Cancún, no México, que antes não aparecia na lista e agora está em segundo lugar entre os mais desejados. Istambul, na Turquia, subiu da sétima para a terceira colocação.

Os Estados Unidos figuram nas quartas e quintas posições com Nova Iorque e Miami, respectivamente. Em 2019 Miami ocupava a 18° posição e NY a 5° colocação. O levantamento traz ainda, Paris, na França (6°); Doha, no Catar (7°); Londres, no Reino Unido (8°).

A lista continua com Cairo, no Egito (9°); Madri, na Espanha (10°); Amsterdã, na Holanda (11°); Punta Cana, na República Dominicana (12°); San Juan, em Porto Rico (13°); Lisboa, em Portugal (14°); Atenas, na Grécia (15°); Cidade do México, no México (16°); Palma de Maiorca, na Espanha (17°); Roma, na Itália (18°); Barcelona, na Espanha (19°); e Frankfurt, na Alemanha (20°).

Comparativo ente as cidades turísticas mais buscadas em 2019 e o desejo de conhecê-las em 2022

Comparativo mundial de chegadas em cidades turísticas entre janeiro e dezembro de 2019 e 2021

Destacam-se a subida de Madri, que antes estava em 16° lugar, bem como a entrada de Cancún; Doha; Cairo; Punta Cana; San Juan; Lisboa; Palma de Maiorca; e Frankfurt. Também chama a atenção o fato de cidades como Bangkok, Tóquio, Seul, Cingapura, Hong Kong, Taipei, Xangai, Jeddah, Los Angeles. e Osaka terem saído da lista.

O levantamento aponta que as viagens internacionais em 2021 representaram pouco mais de um quarto (26%) do período pré-pandemia nível. A região Ásia-Pacífico atingiu apenas 8%; enquanto a Europa alcançou 30%, a África e o Meio Leste 36% e Américas 40%.

Olhando para 2021, a comparação entre o primeiro e segundo semestre mostram alta no número de viagens internacionais, saindo de 16% para 36%. Ao segmentar a análise é possível observar a desigualdade regional no processo de recuperação do setor.

Na região da Ásia-Pacífico, as chegadas de voos aumentaram de 5% do nível de 2019 no primeiro semestre para 10% no segundo semestre. Dentro da Europa o crescimento foi de 14% para 45%; no Oriente Médio e na África, eles cresceram de 24% para 48% e na nas Américas, de 30% a 52%.

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Comparativo no volume de viagens por região entre o primeiro e segundo semestre de 2021

Localizados na América Central, El Salvador, Belize e Caribe mantiveram bons números de visitantes em comparação com outros destinos por estarem na rota de preferência dos turistas estadunidenses. Muitos deles conseguiram registrar taxas de visitação acima de 60% dos níveis de 2019 ao longo do ano.

A Turquia se destaca no recorte de viagens para o Oriente Médio. O destino que tinha 33% de viagens no primeiro semestre de 2021, saltou para 67% no segundo. Já o Egito cresceu de 37% para 72% e Doha ultrapassou Dubai como um centro de trânsito aéreo.

O ponto de conexão serve de ponte para o trânsito aéreo entre o Sul da Ásia, Oriente Médio, América do Norte e Subsaariana África. No período pré-pandemia a lista dos dez principais aeroportos centrais do mundo era liderada por Dubai, com 7,7% de participação de mercado de conexões de voos intercontinentais. Frankfurt, Amsterdã, Doha, Istambul, Paris, Hong Kong, Munique, Londres e Abu Dhabi complementavam.

Já no último ano, esse ranking contou com liderança de Amsterdã, com 8,3% de participação nas conexões de voos intercontinentais, seguido por Frankfurt (8,2%), Istambul (6,8%), Doha (6,7%), Dubai (5,9%), Paris (5,0%), Cidade do Panamá (3,5%), Adis Abeba (3,1%), Munique (2,9%) e Madrid (2,4%).

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Melhores companhias aéreas no comparativo mundial entre janeiro e dezembro de 2019 e 2021

Viagens domésticas e seu protagonismo

Na China, o volume de viagens domésticas voltou aos níveis pré-pandêmicos já em setembro de 2020, no entanto, recuou em janeiro e novamente em agosto, devido ao ressurgimento dos casos de Covid-19. No Brasil, Rússia, Estados Unidos e China, as viagens domésticas aumentaram, respectivamente, para 148%, 128%, 87% e 76% dos níveis pré-pandêmicos na segunda metade de 2021, em comparação com 50%, 28%, 39% e 1% para viagem internacional.

O relatório da ForwardKeys também traz um panorama sobre o desempenho das companhias aéreas, no qual constata a saída da Lufthansa, British Airways, Air France, Emirates e a Air Canada Emirates e a Air Canada, as quais foram substituídas pelas empresas Emirates e a Air Canada. A Ryanair e a EasyJet, caíram de 5 ª a 8 ª posição, respectivamente, para a 7 ° e 16 °.

A respeito das viagens de longa distância, o índice que marcava 44% em 2019 foi reduzido a 38% em 2021. Conforme análise do documento, isso se dá por conta das restrições fronteiriças oriundas dos protocolos de combate contra a Covid-19, bem como o aumento dos custos da viagem.

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