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Parques e Atrações

Sem concorrência: CEO do Cacau Park foca em experiência em ambicioso plano de negócios

Cacau show

Alê Costa, CEO da Cacau Show (Ana Azevedo/M&E)

SÃO PAULO – Em construção, o Cacau Park é a mais nova aposta bilionária do setor de parques e atrações no Brasil e chama atenção pelos números: R$ 2 bilhões de investimento em um empreendimento que ocupará 7 milhões de metros quadrados em Itu, no interior de São Paulo, com previsão de conclusão para 2027. No entanto, esse não é o único projeto de Alê Costa, CEO da Cacau Show e detentor do Grupo Playcenter, que pretende abrir 100 unidades da marca nos próximos dez anos.

“Chegou o momento de concretizarmos o nosso parque, o nosso sonho, utilizando todos os ativos da marca Cacau Show e de tudo o que possuímos. O Cacau Park não tem a intenção de competir com ninguém; nossa proposta de valor consiste em narrar a história do cacau e do chocolate, de uma empresa que começou de forma modesta, com um capital inicial de 500 dólares e um jovem de 17 anos, e que, após 36 anos, agora está realizando um investimento de R$ 2 bilhões”, disse Alê Costa ao M&E.

Embora os planos de crescimento sejam ambiciosos, o foco, segundo o empresário, está na experiência, e não no retorno financeiro. “Nosso objetivo é realmente encantar as pessoas, proporcionando magia, histórias, conhecimento e, acima de tudo, a compreensão de que aquilo que desejamos é possível. Da mesma forma que já fiz isso no Brasil, estamos desenvolvendo esse projeto com uma equipe extraordinária, composta por 22 mil pessoas atualmente.

Não sou um ser de outro mundo; sou um trabalhador. Este país apresenta inúmeras oportunidades, e desejamos transmitir às pessoas a mensagem de que elas podem alcançar seus objetivos. Esse é o sentimento que queremos cultivar”, acrescentou.
Cacau Park: a fantástica fábrica

O parque contará com a montanha-russa mais rápida da América Latina, com 55 metros de altura e velocidade de 120 km/h. O empreendimento incluirá a Fábrica Show, uma área dedicada à história do chocolate; um City Walk, com lojas e área de alimentação na entrada do parque; e a Vila LaCreme, voltada para apresentações e shows. Além dessas atrações, o público poderá conhecer a Floresta Cacau, a Aventura Maia e o Universo Dreams.

“Estamos inseridos em uma região com uma população de 100 a 130 milhões de habitantes e em uma localização estratégica, próxima a São Paulo, que é o centro financeiro do Brasil. Dessa forma, temos convicção de que existem condições favoráveis para o sucesso do projeto: uma marca forte, um investimento significativo, a paciência necessária para aguardar o retorno e, acima de tudo, um profundo amor pelo que fazemos”, afirmou.

No que diz respeito ao retorno sobre o investimento, Alê Costa usa o termo “paciência financeira” para reforçar o foco na experiência do consumidor em vez do lucro a curto prazo. “Trata-se de um negócio que requer considerável paciência financeira. Possivelmente, outros parques enfrentaram dificuldades devido à expectativa de retorno rápido.

Estamos cientes de que isso não acontecerá de imediato. Entretanto, também existem benefícios menos evidentes, como o fortalecimento da marca Cacau Show por meio do parque. Estamos desenvolvendo esse projeto por paixão e por acreditar que temos um papel fundamental no desenvolvimento humano no Brasil. O design tem uma função educativa, proporcionando um ambiente que estimula a evolução das pessoas.

O aprendizado não ocorre exclusivamente em instituições de ensino; ele acontece também em espaços que despertam a curiosidade sobre como tudo é organizado, influenciado por aspectos sensoriais como aroma, iluminação e estética, além das diversas experiências que queremos proporcionar”, destacou.

Um passo de cada vez

Também proprietário do Grupo Playcenter, Alê Costa tem a meta de abrir 100 unidades da marca nos próximos dez anos. “O Playcenter é, de fato, uma marca icônica que marcou a vida de muitos de nós. Para a nossa indústria, que atua no segmento de chocolate e varejo, é essencial ingressar em um novo setor com grande potencial e investimento, garantindo que possamos estar associados a uma marca relevante, com conhecimento e expertise.

Minha empresa tem 50 anos de experiência e conhece bem o conceito de parques. Assim, será extremamente interessante contar com o conhecimento adquirido pela equipe do Playcenter, que reúne muitos colaboradores com vasta experiência no setor, com até 25 ou 30 anos de empresa. Isso é fundamental”, finalizou.

Duas unidades do Playcenter Family já estão sendo cotadas, uma no Shopping Center Norte, em São Paulo, o qual terá 10 mil metros quadrados e inauguração cotada para o próximo ano, e o outro em Brasília, ainda sem local e data de inauguração definidos.

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