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Na próxima sexta-feira, dia 20, a Casal Brasil em Londres, localizada na Somerset House, irá abrir as portas. O espaço, que funcionará dos dias 21 de julho a 8 de setembro, do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ durante os Jogos Londres 2012, recebem a exposição “Da Margem ao Limiar: Arte e Design Brasileiros no Século 21”. A entrada será gratuita.
O evento terá a presença de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™; de Gwyn Miles, diretora da Somerset House Trust; de Rafael Cardoso, historiador da arte e curador da exposição, e de alguns artistas participantes, como: Laura Lima, João Penoni, Zé Carlos Garcia, David Cury, Marcos Chaves, Ricardo Lins, Emmanuel Nassar, Caio Reisewitz, Alex Flemming.
No mezanino da Somerset House serão expostas mais de 70 obras de 33 artistas, entre pinturas, esculturas, fotografias, videoinstalações e peças de design gráfico. A mostra terá por objetivo apresentar a rica oferta cultural do Brasil com artistas de quase todas as regiões do país, apresentando nomes em ascensão, além de artistas internacionalmente consagrados.
A partir do dia 21 de julho a exposição ficará aberta diariamente, das 11h às 19h, até 08 de setembro. Às quintas-feiras, excepcionalmente, atividades encerram às 21h. No dia 26 de julho a exposição ficará fechada para manutenção.
“Esta é uma exposição de arte e design brasileiro contemporâneo, ou seja, arte e designer sendo produzida hoje no Brasil. A ideia central da exposição é de desmontar os lugares comuns, os estereótipos, as formas como as pessoas geralmente pensam sobre o Brasil e mostrar a produção como ela é nos dias de hoje”, conta Rafael Cardoso.
“O percurso de visitação da exposição traz este movimento de tese, antítese e síntese. A pessoa passa por uma adjetivação, aquilo que ela achava que sabia. Chega numa substantivação, que são as coisas como elas são e não são. E, num terceiro momento, chega aos verbos com a possibilidade de ação, de se mover, de passar adiante”, conclui.
Filipe Cerolim
