Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Feiras e Eventos

​II FTN discute sinalização turística como meio de integrar o Mercosul

Guilberto Chaplin Savedra, gestor público de turismo e consultor técnico da Alesc

Guilberto Chaplin Savedra, gestor público de turismo e consultor técnico da Alesc


Segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo cresce cerca de 10% nos países do Mercosul, enquanto a média mundial é de apenas 4%. Guilberto Chaplin Savedra, gestor público de turismo e consultor técnico da Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina), que ministrou duas palestras no FTN, afirmou que o objetivo principal do Sitmerco (Simpósio para integração Turística do Mercosul) é utilizar o turismo para integrar os países membros do Mercosul.

Na palestra “O Turismo como fator de desenvolvimento econômico e social de integração do Mercosul”, Savedra explicou que “cada país deve resolver seus entraves legislativos para que seja possível a livre-circulação de pessoas entre os membros do Mercosul, como acontece na União Europeia.” Além disso, Guilberto comentou que é necessário que aja investimentos de cada país regionalmente para melhorar a infraestrutura turística, principalmente a integração modal de transportes e a criação de novos corredores de transporte internacional.

Para Savedra, a sinalização turística entre os países do Mercosul deve ser padronizada, bilíngue (portugês e espanhol), e ter a simbologia mais clara para que possam ser entendidas por todos. “A sinalização turística deve ser uma das ações prioritárias para que possamos começar a estruturar um ordenamento do turismo em qualquer destino. É o mínimo que podemos oferecer para que o turista possa otimizar sua estadia nos destinos”, afirmou o gestor durante a palestra “Sinalização Turística: uma proposta de integração turística e cultural”.

Guilberto comentou ainda que para trabalhar esse ordenamento através da sinalização é preciso pensar em nível internacional, em discussões com os países vizinhos. “Temos aqui o que o mundo precisa. Temos um produto forte. Os países do Cone Sul apresentam não só uma grande diversidade cultural, mas uma cultura fortemente viva e inabalada. Temos que conhecer os nossos irmãos e nossos irmãos têm que vir nos conhecer”, finalizou o profissional.

Fernanda Lutfi

Receba nossas newsletters