Brasil mantém 7º lugar no ranking da ICCA e o Rio é vice nas Américas

Apesar de ter crescido no número de eventos padrão ICCA, com 56 congressos a mais no ano passado, totalizando 370, o Brasil manteve o sétimo lugar no ranking da ICCA 2012, divulgado hoje. Quem tem motivos para comemorar também é o Rio de Janeiro, que subiu duas posições e é o segundo lugar nas Américas (só perdendo para Buenos Aires) e o 25º no mundo, a frente de cidades como Nova York e São Paulo.

O M&E conversou com o presidente da ICCA, Arnaldo Nardone, sobre esse segmento no Brasil e América Latina. Veja a entrevista completa na página 3 da nossa próxima edição impressa, número 224. “A sétima colocação é uma posição muito boa. Isso demonstra a profissionalização deste setor no país. Existem mais oportunidades e vejo que os Centros de Convenções são os responsáveis por esse trabalho de divulgação juntamente com os Conventions Bureaux, que buscam novos eventos. No entanto, é preciso que os outros setores da comunidade participem de forma mais ativa nesse sentido. É necessário que seja formada uma grande equipe composta tanto pelo setor público quanto pelo setor privado. Defendo a interlocução de serviços entre todas as partes envolvidas”, afirmou.

De acordo com ele, o Brasil é extremamente exitoso na captação e promoção de seus destinos, mas falta conscientização de toda a estrutura das cidades. “Não se pode apenas se preocupar em captar o evento e depois esquecer os outros detalhes. Quando um evento acontece num determinado destino, esse evento tem que ser um fenômeno porque um evento bem feito traz outros eventos. Se o evento for ruim, o público volta para casa falando mal o destino como um todo”, alerta Nardone. Apesar do Brasil aparecer como primeiro país da América Latina no ranking, as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo ainda ficam atrás de Buenos Aires e, de acordo com Nardone, isso tem uma justificativa. “Isso acontece por conta da marca (brand) das cidades. Os executivos preferem Buenos Aires por ser uma cidade onde é fácil se mover e que possui áreas bem definidas”.

Rio de Janeiro – Na opinião do diretor executivo do Rio Convention Bureau, Paulo Senise, o resultado para a cidade é excelente. “Isso é fruto de um trabalho de longo prazo que estamos realizando e também da melhora da imagem da cidade”, destacou ele.

Natália Strucchi e Luiz Marcos Fernandes