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Aviação / Destinos

Aeroporto de Porto Alegre deve demorar alguns meses para retomar a plenitude das operações

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Com o primeiro andar do terminal totalmente alagado, a previsão é que o aeroporto volte a sua normalidade apenas dentro de alguns meses (Divulgação/Fraport Brasil)

Embora a Fraport Brasil tenha emitido um Notam (Notice to Airman – documento reconhecido internacionalmente para divulgar alterações e restrições temporárias que possam ter impacto nas operações aéreas) para a possível retomada de operações no Aeroporto Internacional de Porto Alegre/Salgado Filho apenas no dia 30 de maio, será muito difícil respeitar esta data.

Com o primeiro andar do terminal totalmente alagado, a previsão é que o aeroporto volte a sua normalidade apenas dentro de alguns meses. Foi o que disse o engenheiro civil e PHD em transportes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiz Afonso, em entrevista exclusiva ao programa Fantástico, da TV Globo, nesse domingo (12).

“A notícia triste é o fato de que os sistemas estão todos absolutamente prejudicados, isso significa que o tempo necessário para recuperar a operação do aeroporto em sua plenitude deve durar alguns meses”

“As estacas que dão o suporte à super estrutura do aeroporto, que é a pista em sí, já estão embaixo d’água permanentente porque são construídas dentro do lençol freático. Sobre a pista, a questão é do pavimento sí, que deve ter ganhado buracos, areia e terra por toda a sua extensão. A notícia triste é o fato de que os sistemas estão todos absolutamente prejudicados, isso significa que o tempo necessário para recuperar a operação do aeroporto em sua plenitude deve durar alguns meses”, disse Luiz.

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Ao todo, a população contará com até 116 voos semanais nesta primeira fase do plano de aviação emergencial na região, sendo 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina (Ricardo Stuckert/PR)

Como válvula de escape, Gol, Latam e Azul, ampliaram a oferta de voos e assentos para cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A malha emergencial compreende, neste primeiro momento, sete aeroportos no Rio Grande do Sul e outros três em Santa Catarina. Ao todo, a população contará com até 116 voos semanais nesta primeira fase do plano de aviação emergencial na região, sendo 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina.

A concessionária Fraport Brasil, por sua vez, informa que as atividades seguem suspensas por tempo indeterminado no aeroporto Salgado Filho. A empresa agora vai operar emergencialmente na Base Aérea de Canoas, que ganhou autorização do governo federal para receber voos comerciais de passageiros. “Pedimos aos passageiros que entrem em contato com a sua companhia aérea para mais informações sobre os seus voos”, informou a Fraport.

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