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Feiras e Eventos

Brasil terá Neymar para divulgar país nas Olimpíadas de Londres

Flávio Dino, presidente da Embratur

Flávio Dino, presidente da Embratur

Com foco nos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres, a partir do próximo dia 26, a Embaixada do Brasil em Londres, será palco de diversas ações. Algumas dessas iniciativas foram apresentadas nesta quinta-feira (19), em Brasília, em uma coletiva de imprensa com a participação integrada do governo – Ministério do Turismo, Ministério dos Esportes, Ministério das Relações Exteriores e Embratur, além da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

O trabalho em Londres começará com o lançamento da exposição “Brazil at Heat”, que em português significa Brasil no coração. Segundo Luiz Fernandes, Secretário-executivo do Ministério dos Esportes, o espaço fica em uma antiga agência bancária, que ajudará a mesclar a imagem do tradicional com o moderno. “Com esta exposição, queremos mostrar uma visão moderna, que, além dos atributos naturais e a capacidade esportiva, apresentará uma imagem complexa de um país de grandes inovações, de grande criatividade”. Segundo o secretário-adjunto, o espaço vai incorporar a tecnologia de ponta com a prática esportiva. “Os visitantes poderão interagir com o jogador Neymar, competindo com embaixadinhas. Haverá ainda a “Torcida social”, uma espécie de bolão, que contará com recursos tecnológicos como Facebook e smartphones na organização dos palpites”, explica.

O trabalho de divulgação em Londres contará ainda com a apresentação das 12 cidades sedes, com maquetes virtuais e um visor especial que vai permitir transmitir em realidade virtual (360 graus) a cidade do Rio de Janeiro. “O fundamento e combinar a imagem tradicional do Brasil com os atributos em outras dimensões para surpreender, encantar e emocionar o mundo”.

O ministro do turismo, Gastão Vieira, destacou o trabalho intenso para colocar o turismo, efetivamente, em uma pauta econômica, como, por exemplo, a isenção de impostos para produtos não similar internacional. Ele também falou do incentivo ao turismo interno. “Esta crise internacional tem durado bastante tempo e isto mostra que devemos aproveitar melhor nosso turismo local. Para isso temos que dar condições de competividade e melhores condições de hospedagem e transporte para quem viaja dentro do país”, disse.

Gastão Vieira declarou que no momento o governo conta com algumas preocupações. “Estamos trabalhando juntos. Temos que mostrar para o mundo o melhor do Brasil”. Ele ressaltou que não há no mundo um país com tanta diversidade de opções. “Temos que trabalhar duro, fazer melhor que os nossos concorrentes, para que os turistas estrangeiros venham visitar o nosso país, apesar de todas as dificuldades e a distância”.

O presidente da Embratur, Flavio Dino, afirmou que a meta é dobrar o número de turistas estrangeiros logo após os grandes eventos. “Em 2011 registramos 5,433 milhões de turistas estrangeiros e queremos chegar a 10 milhões após as Olimpíadas, em 2016”. Outra meta é triplicar o déficit das divisas. “O fato do perfil da renda do brasileiro ter melhorado, ajudou que muitos viajassem para o exterior e com isso, no ano passado, registramos R$14 bilhões de déficit de divisas. Temos que inverter esta situação, precisamos fazer que mais estrangeiros visitem o Brasil”, adiantou.

Flávio Dino aproveitou a coletiva para divulgar dados positivos de uma pesquisa realizada com os visitantes da Rio + 20. Dentre os questionamentos durante o evento, foi perguntado a respeito da impressão sobre o Brasil e sensação de segurança na cidade do Rio de Janeiro, principal destino brasileiro. De acordo com a pesquisa, 72% se declararam completamente seguros no Rio de Janeiro; 54% dos visitantes vieram pela primeira vez ao país; 95% se declaram satisfeito; 60% afirmaram que melhoraram a imagem que tinham e 97% pretendem voltar ao Brasil. “Estes números mostram que esta oportunidade dos grandes eventos pode render frutos bem concretos no futuro”, acredita Dino. Segundo ele, junho foi o melhor mês de desembarque na história do Rio de Janeiro e muito disso em razão do evento.

Jussara Santos, de Brasília

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