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Feiras e Eventos

MEETING FESTURIS – Experiências e destinos inteligentes são futuro do Turismo

Richard Alves, da PSP Resort, Ana Clévia Guerreiro, do Sebrae, Pere Perugorria, da Barcelona Media, Tânia Brizola, e Eduardo Zorzanello, do Festuris

Richard Alves, da PSP Resort, Ana Clévia Guerreiro, do Sebrae, Pere Perugorria, da Barcelona Media, Tânia Brizola, e Eduardo Zorzanello, do Festuris

GRAMADO – A primeira edição do Meeting Festuris teve início nesta sexta-feira (9) com o painel “Cidades Inteligentes e Experiências no Turismo”. O evento substitui as palestras, que até o ano passado faziam parte da programação do Festuris. Cerca de 300 profissionais acompanham as apresentações no Hotel Master.

O primeiro painel teve como mediadora, Ana Clevia, do Sebrae. Ao abrir a discussão, a executiva lembrou que uma cidade inteligente tem entre suas características, a questão da segurança. “O grande desafio do turismo passa por questões de serviços como mobilidade e infraestrutura”. Ana ainda citou Gramado como exemplo de cidade modelo e os desafios para que os destinos turísticos enfrentam para obter sucesso.

Ao discutir o tema, Richard Alves, consultor de turismo e diretor-executivo da Porto Seguro Hotéis, destacou a “Destinos Turísticos Inteligentes”, enquanto Pere Muñhoz Perugorria, consultor de Turismo da Espanha, falou sobre “A Experiência na Escolha dos Destinos”. Na opinião de Alves, o personagem central neste tema é o turista. “É ele que traz recursos, mas temos que dar a contrapartida, ou seja, serviços que atendam suas expectativas”. Citou os números de turismo no Brasil e no mundo. “O brasileiro colocou o turismo na sua cesta de consumo e já mobiliza 70 milhões de viajantes. Isso mostra a força do mercado doméstico”, complementou Pere.

Ele abordou ainda os benefícios econômicos e sociais que o setor traz para a cidade. “É importante que o destino tenha recursos alocados para investir e atrair investimentos”. Alertou porém sobre o impacto negativo em relação a  temas como meio ambiente, mobilidade urbana, entre outros. “O importante é ter uma boa gestão de modo a trabalhar o equilíbrio entre os impactos positivos e negativos”.

Segundo Pere, o impacto das tecnologias é uma realidade. “E o perfil do viajante muda a cada dia. Eles têm mais informações disponíveis com o uso da internet. Temos que trabalhar então os canais disponíveis para sucesso mercadológico. Precisamos ser cada vez mais eficientes, inovadores e competitivos”, destacou.

Ao encerrar destacou as características dos chamados Destinos Inteligentes. “Contam com infraestrutura tecnológicas que abordam temas como a sustentabilidade e pilares como abordagem do comportamento, captura de informações, engajamento e análise de dados. Mas não podemos esquecer como vamos interagir com o visitante e a capacidade de inovação permanentemente conectada com as necessidades do turista e temos que surpreender sempre com novos produtos e serviços, de modo a gerar resultado”, complementou.

INDÚSTRIA DA FELICIDADE

O consultor Pere Muñhoz Perugorria iniciou sua apresentação ao lembrar que o objetivo do turista é o de poder alcançar a felicidade, em sua experiência de viagem. “O turismo é a indústria da Felicidade e o que precisamos oferecer a esse visitante e ao habitante do destino, uma boa qualidade de vida. O Brasil só será um destino turístico de sucesso quando os brasileiros falarem bem do seu país, mas isso não acontece”. Citou o exemplo da Europa com o impacto do terrorismo e outros desafios. “Qualidade de vida diz respeito à melhoria na infraestrutura para moradores e turistas. Veja o caso de Barcelona, que vende uma experiência única e oferece serviços como 500 quilômetros de fibra ótica, festas internacionais, atrativos, compras, eventos esportivos”. Em seguida, falou de Gramado como um exemplo bem sucedido de “qualidade de vida”.

Antes de encerrar falou sobre o desafio para atrair turistas. “Temos que captar sua atenção deste turista mais informado. Em dois dias atualmente captamos mais informações do que todo o ano de 2003”. Para Muñoz , há que se buscar novas estratégias na criação de plataformas, conteúdos, análises nas redes, centros inteligentes e promoção. “Precisamos aprender a nos promover de modo a passar confiabilidade ao turista, e isso passa pela informação correta”. Ao encerrar sugeriu que na promoção do destino não se fale dos atrativos. “O importante é passar a experiência positiva daqueles que vivenciaram o destino. Isso vair emocionar as pessoas, motivar o turista a buscar esse destino”, finalizou.

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