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Feiras e Eventos / Política

Perse foi vital para setor de eventos se tornar o grande vetor da economia, diz estudo

Primeiro dia da WTM LA no Expo Center Norte Perse foi vital para setor de eventos se tornar o grande vetor da economia, diz estudo

O estudo comprovou que, com o suporte do Perse, o segmento mostrou resiliência e se tornou o grande vetor da economia nacional no cenário pós-crise (Eric Ribeiro/M&E)

Um estudo inédito da Fundação Dom Cabral, intitulado de “Os impactos da pandemia no setor de turismo e eventos e os efeitos do Perse na sua recuperação”, revela que a renegociação de dívidas tributárias e não tributárias com a União viabilizada pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) possibilitará aos cofres públicos uma arrecadação que ultrapassará os R$ 18 bilhões. O programa recentemente completou um ano em vigor.

O estudo comprovou que, com o suporte do Perse, o segmento mostrou resiliência e se tornou o grande vetor da economia nacional no cenário pós-crise. Os números do PIB de 2022 terminaram com alta de 2,9%, impulsionados principalmente pelo crescimento de 11,5% das atividades classificadas como “outros serviços”. É o caso de turismo, hospedagem, alimentação fora do lar e recreação, que fazem parte do hub do setor de eventos.

No que se refere à geração de oportunidades de trabalho, os setores de turismo e eventos foram responsáveis por 14,36% dos empregos formais gerados ao longo do ano de 2022, segundo informações do Ministério do Trabalho, relatados no estudo.

“Nosso objetivo com o estudo é mostrar que todo o esforço, com o apoio da Câmara Federal e Senado, de aprovar um programa que protegesse o setor mais impactado pela pandemia deu resultados positivos nos âmbitos fiscal, econômico e trabalhista”, diz Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), que encomendou a pesquisa.

O Perse engloba um conjunto de cinco leis (14.046, 14.148, 14.161, 14.179 e 14.186), que abrangem cinco pontos importantes para o segmento: refinanciamento de dívidas, créditos para sobrevivência das empresas, desoneração fiscal, manutenção de empregos e condições de adiamento e cancelamento de atividades.

“Fico feliz por há um ano, ainda como deputada, ter votado a favor do Perse. É uma questão de justiça reconhecer que os setores da área de eventos foram fortemente impactados pela pandemia e que precisam de um tipo de reparação, porque fazem girar a nossa economia e têm forte vocação para a geração de emprego e renda”, destacou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

POR OUTRO LADO – A pesquisa revelou, no entanto, um ponto de atenção: a mortalidade das empresas do setor continua alta. “Houve uma variação negativa de 3% no número de empresas, enquanto a economia como um todo apresentou variação positiva de 3%. Este cenário demonstra a importância de se manter as conquistas do Perse e aprofundar as políticas públicas destinadas ao nosso segmento”, reforça Doreni Caramori Júnior.

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