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Feiras e Eventos

Pesquisa aponta crescimento do mercado de congressos no Brasil

Apresentação da pesquisa; na home: José Rodrigues, da Abeoc, Elizabete Sorrentino, do SPCVB, Enrico Fermi, da ABIH e Sergio Junqueira, da Eventos Expo

Apresentação da pesquisa; na home: José Rodrigues, da Abeoc, Elizabete Sorrentino, do SPCVB, Enrico Fermi, da ABIH e Sergio Junqueira, da Eventos Expo


​O mercado de congressos no Brasil cresceu em relação ao ano de 2010. É o que revelou a segunda edição da pesquisa “O Mercado de Congressos no Brasil”, que levanta alguns dados do setor durante o ano de 2011. O estudo foi organizado pela Eventos Expo Editora e contou com o apoio do Instituto Prêmio Caio, Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc) e Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH); e teve o Patrocínio do Royal Palm Plaza Resort. Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 84 associações que congregam empresas e profissionais dos segmentos médicos, comercial, filantrópico, militar entre outros – que responderam um questionário de 70 perguntas. 

Segundo Sergio Junqueira Arantes, diretor da Eventos Expo, no ano de 2011 os congressos e eventos no país faturaram algo em torno de R$ 32 bilhões e tiveram um crescimento de 68% do mercado. “Os eventos representam cerca de 56% do faturamento das companhias aéreas e 56% do total do turismo brasileiro. Além disso, seu impacto econômico é enorme”, disse. Em 2011, o mercado de congressos teve um incremento de 57% e a estimativa para 2012 é de mais 78%. 

Das empresas pesquisadas, 75% delas são nacionais; 70% possuem um orçamento menor que R$ 500 mil; e 36% utilizam menos de R4 100 mil para realização de eventos. “Para este ano a expectativa é que esse volume do orçamento de eventos tenha um crescimento de pelo menos 50%”, anunciou. A maioria das entidades promovem eventos no Brasil (53%) e o principal eixo é Rio de Janeiro e São Paulo (47%); somente 10% delas realizam eventos no exterior. “O Rio de Janeiro apresentou um crescimento na procura por eventos, enquanto São Paulo perdeu um pouco – mas ainda permanece na liderança”, contou. Segundo Arantes, a capital paulista precisa de um novo espaço para congressos, que esteja bem localizado onde já exista um polo hoteleiro e de entretenimento. 

Outro dado apontado na pesquisa foi que 35% das entidades realizam o seu próprio evento, sem a ajuda de uma agência ou organizadora especializada. “Existe um mercado enorme para os organizadores de eventos nesse mercado”, comemorou. Os eventos anuais das empresas tiveram uma diminuição nos últimos dez anos, hoje 31,8% delas realizam apenas um evento ao ano. “A grande preferência para os eventos é o segundo semestre do ano, em especial outubro (30%) e setembro (17%); já os meses de dezembro, janeiro e fevereiro quase não há eventos agendados”, informou. Para ele, a não fixação de uma data para o Carnaval é um dos motivos que dificulta o agendamento nesse período. Finalizando, o diretor anunciou que outras pesquisas para incremento dos dados do setor estão sendo feitas, como uma pesquisa para o mercado de incentivo e de feiras no Brasil. 
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