Para apoiar a promoção do Rio de Janeiro como um destino de luxo, a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) é o mais novo mantenedor do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB). A BLTA é uma organização sem fins lucrativos que reúne os principais hotéis e operadores do turismo de luxo do Brasil, a fim de divulgar esse segmento tanto no Brasil quanto no exterior.
“Tradicionalmente, o mercado de luxo é um dos pilares para movimentar o turismo no Brasil, tanto com viagens de visitantes nacionais quanto estrangeiros. Neste momento, em que o setor já está otimista com os números dos próximos meses, este segmento ajuda a impulsionar ainda mais a retomada. O trabalho conjunto da BLTA com o Rio CVB vem fortalecer a promoção desse tipo de viagem dentro do Brasil em um momento em que os brasileiros querem viajar, mas ainda enfrentam restrições internacionais”, afirma Carlos Werneck, presidente-executivo do Rio CVB.
A empresa realiza, desde o ano passado, o Fórum BLTA, que inclui estabelecimentos e entidades representativas do setor para debates, que acontecem de forma virtual, entre os dias 13 e 21 de outubro. O Rio Convention Bureau é um dos parceiros da associação neste evento, em um trabalho de unir esforços para estabelecer estratégias para a promoção do turismo tanto no mercado interno quanto estrangeiro.
“Queremos, de forma conjunta, retomar a imagem do Brasil no mercado global de luxo, identificando oportunidades e abrindo caminhos para posicionar novamente o país como um destino desejado, tarefa desafiadora após 2020, o ano da pandemia”, diz a CEO da BLTA, Simone Scorsato.
Dados do segmento de luxo
Dados apresentados no fórum realizado em 2020 apontam que o turismo de luxo movimenta US$ 1,54 trilhões no mercado global e é responsável por gerar 330 milhões de empregos. Um levantamento da BLTA apontou que, em 2018, o segmento gerou um faturamento de R$ 871 milhões no Brasil.
Já a International Luxury Travel Market realizou uma pesquisa que apontou que 62% dos agentes e consultores de viagens perceberam um aumento nos gastos dos clientes com viagens, tendência que também é seguida no Brasil.