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Na home, a praça principal de Montluçon. Acima, Olivier Naenner e a tradição da fabricação de mostardas na região
Com parte do presstrip realizado pela Atout France para o Rendez-vous em France, que acontece nos dias 1 e 2 de abril, Clermont-Ferrand, o M&E pôde conhecer e desfrutar o melhor de algumas cidades que compõem a região de Auvergne, na França. As cidades de Moulins, Montluçon, Charroux, Vichy, Thiers, Montpeyroux e Issoire [conhecidas até o momento] oferecem uma riqueza histórica e cultural abundante, sem falar na gastronomia diferenciada.
De Paris – passando Rapidamente pela Torre Eiffel – o caminho passa por Moulins. Ali, a visita foi rápida, mas com muita cultura. O Centro Nacional do Traje de Teatro é baseado em um antigo quartel de cavalaria construído no final do século 18 . Com forte referência à arte francesa e russa, o acervo detém 10 mil trajes da Biblioteca Nacional da França. Além disso, é possivel apreciar uma exposição permanente dedicada à Rudolf Noureev.
Saindo dali, a passagem foi para Montluçon, onde a cultura prevaleceu em todo o tempo [leia o blog do M&E]. A visita se iniciou museu MUPOP – Museu da Musica Popular – aberto desde 21 de junho de 2013. O local fica no coração cidade medieval e reúne a maior coleção de instrumentos musicais e artigos da França [ e do mundo] com total interatividade.
Partindo dali, Charroux se destaca pela capacidade comercial importantes da Idade Média . A vila – que não possui hotéis, só hostels – ainda guarda as características do período, como as fachadas de pedra que datam os séculos 15 a 18 séculos . Outra riqueza entrada por lá, é a Mostardaria de Olivier Naenner, segunda geração de fabricantes da iguaria.
Ainda longe de acabar a viagem, uma passagem por Vichy – cidade de águas termais e terapêuticas que reune uma riqueza de tesouros arquitetônicos, parquese jardins, campos de golfe, entre outros. Em Thiers – no Auvergne de Puy-de- Dôme – a predominancia é a fabricação de facas, tradição desde o século XV. A cidade era formada por uma longa linhagem de artesãos que partiram para conquistar o afloramento rochoso onde a cidade foi construída.
Há poucos quilômetros dali, em Montpeyroux, mais uma vila de casas – a falta de hotéis na região não permitem hospedagem em massa – a não ser nos 30 quartos disponíveis para pernoite. Já em Issoire, a cultura e história da igreja se fundem em um vilarejo no coração de Clermont-Ferrand, cidade sede da região do Auvergne.
Luciano Palumbo, de Issoire (França)
