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Fórum de Meio Ambiente registra avanços na despoluição de lagoas da Zona Oeste do RJ

XIX FORUM DE MEIO AMBIENTE FOTO 2 MAR 23 e1680210643176 Fórum de Meio Ambiente registra avanços na despoluição de lagoas da Zona Oeste do RJ

Fórum do Meio Ambiente reúne técnicos e empresários (Divulgação)

O cenário de conservação do sistema lagunar da Zona Oeste do Rio de Janeiro registrou avanços. Essa foi a conclusão do XIX Fórum do Meio Ambiente, realizado por HotéisRIO e ACIR (Associação Comercial e Industrial da Região do Recreio e Vargens) nesta quarta-feira (29). A próxima edição do fórum está prevista para outubro de 2023

Os objetivos do fórum são a fixação da comunicação do Canal de Sernambetiba com o mar, de forma a garantir o rápido escoamento das águas e evitar enchentes e a preservação do estoque de areia da Praia da Macumba, evitando sua erosão e o consequente acesso de fortes ondas, com potencial destrutivo sobre o calçadão.

O presidente das duas entidades, Alfredo Lopes, afirmou que ficou satisfeito com a limpeza que vem sendo feita no canal o que, inclusive, permitirá o desenvolvimento do transporte lagunar. “Vai ser possível ir fazer compras de barco. É muito importante para nosso bairro que as pessoas acompanhem e participem”, disse.

De acordo com o vice-governador do Estado do Rio de Janeiro e secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, a parceria entre o governo estadual e a Prefeitura do Rio criou uma sinergia fundamental para os bons resultados que começam a ser colhidos. “Sem sustentabilidade não temos futuro.Por hora ainda temos pouco a comemorar, a degradação ainda pode ser vista por todos, mas posso garantir que os mangues já estão mais limpos. O próximo passo é evitar que o lixo flutuante chegue às lagoas”.

Sérgio Suiama, promotor do Ministério Público Federal, ressaltou que cabe ao órgão cobrar a atuação do Poder Público nas esferas federal, estadual e municipal em três pontos importantes – esgoto irregular, despejo inadequado de resíduos sólidos e ocupações irregulares em zonas de proteção ambiental. “Esse trabalho que a Iguá está fazendo agora é resultado de uma ação de 2003 contra a antiga Cedae. Ás vezes o trabalho demora a dar resultados, mas ele é essencial para a preservação do meio ambiente”.

O subsecretario de Biodiversidade, Hélio Vanderlei, aposta no diálogo entre poder público e sociedade como o caminho a ser trilhado. “É possível aliar desenvolvimento econômico e respeito ao meio ambiente. Para tal, temos que construir políticas públicas adequadas, de forma sustentável e com participação da sociedade.”

Phillipe Campello, presidente do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), concorda com ele em relação à importância do diálogo. “Nossa gestão é pautada no diálogo. Fazemos nossa ações são baseadas em dados. O desenvolvimento não é antagônico da preservação ambiental. É preciso compatibilizar. Nosso papel é licenciar e monitorar com rigor”.

O diretor institucional da ACIR, Marco Paes, encerrou o encontro com uma avaliação positiva. “Acho que alcançamos muito da última edição para cá. Ficou claro que as ações estão dando bons resultados”, comemorou.

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