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M&E na Copa: enquete com estrangeiros mostra os pontos negativos

Daiana Loo, dos Estados Unidos, destaca sujeira nas ruas

Daiana Loo, dos Estados Unidos, destaca sujeira nas ruas


A Copa do Mundo promete trazer mais de 600 mil turistas internacionais para o Brasil. Nas ruas já é possível ouvir os diferentes idiomas que se misturam nos bares, praias, restaurantes e principais atrativos turísticos. Ingleses, franceses, argentinos, italianos, colombianos, chilenos, americanos… Diversas são as nacionalidades que passeiam, não apenas nas cidades-sede, mas também pelos arredores. Para saber o que esses visitantes estão achando do nosso país, o M&E decidiu investigar e entrevistou diversos turistas estrangeiros perguntando sobre os pontos positivos e negativos que eles observaram no Brasil. Confira o que disseram os torcedores. A matéria completa você confere na próxima edição do MERCADO & EVENTOS.

O que não gostei foi ….
Em meio às comemorações das torcidas não faltaram queixas e críticas por parte dos turistas que vieram para a Copa. Entre os itens estão a sujeira, os preços e até a falta de organização com filas e as dificuldades para se comunicar.

“Embora eu tenha achado as cidades muito seguras, ao contrário do que haviam me falado, as ruas e calçadas são muito sujas. Faltam lixeiras. Às vezes queremos jogar uma garrafa de água no lixo e não tem nenhum por perto, e muitas pessoas acabam jogando no chão”. Daiana Loo, 33 anos– Estados Unidos

“Um dos maiores problemas do Brasil são as filas. Tem fila para tudo! As filas para os monumentos turísticos são enormes. Acho que, de uma forma geral, o país tem os mesmos problemas que os países da América Latina: corrupção, barreira linguística, organização, trânsito… Porém os ônibus do Rio de Janeiro são malucos. Eles andam muito rápido, em ruas muito estreitas. É muito perigoso. Na Argentina os ônibus também correm, mas não como aqui”. Martin Gonzalez, 30 anos– Argentina

“Para mim, o maior problema é a comunicação. Faltam informações, mais placa e profissionais especializados para atender os turistas que falam outras línguas. É muito difícil encontrar pessoas que falem inglês”. Macon Wharton, 30 anos– Canadá

“É inacreditável o fato de pontos turísticos, transportes e alguns restaurantes não aceitarem cartão de crédito. Aqui, todo mundo quer receber em dinheiro, o que complica. O que não vi foi uma recepção adequada nos aeroportos e gente bilíngue suficientemente capacitada para tratar os turistas. A burocracia do câmbio e os altos preços são pontos que também tenho de frisar.” Gilberto Auritista, 46 – Honduras

“O trânsito é uma das coisas que mais me chamou atenção. É meio caótico e complicado. O preço das comidas e dos meios de transporte, como ônibus e metrô, também são muito caros, principalmente se comparado à Colômbia”. Vanessa Velascas, 26 anos– Colômbia

“Honestamente, achei os preços dos produtos, alimentação e serviços bem parecido com os valores em Moscou, mas tudo na Rússia é caro. Durante minha estadia aqui no Brasil conversei com diversas pessoas e muito disseram que os preços estão até três vezes mais caros em relação aos anos anteriores e em relação aos seus países de origem. A questão da organização já é um problema a parte. Por exemplo, comprei ingressos para três partidas da Copa e não consegui comprar mais, porém tinham vários lugares vazios nos estádios. Isso é falta de organização”. Dmitre Sveshnikov, 28 anos– Rússia

“É muito difícil encontrar pessoas que falem francês, ou até mesmo informações em francês. Algumas pessoas falam inglês, mas não são muitas. A comunicação é bem difícil. No metrô mesmo, eu não encontrei ninguém que pudesse me dar informações. Quando preciso ir a algum lugar, acabo pegando um táxi e aponto no mapa o endereço. A segurança também é outra questão que deve ser trabalhada. O tempo todo temos que conferir os bolsos para ver se não fomos furtados”. Baptiste Duris, 34 anos – França

“O serviço público é muito ruim e deficitário, além de desorganizado. Veja os estádios dos jogos, por exemplo, não tinha comida para comprar. A língua é outra questão. Poucas pessoas que trabalham diretamente com turistas – como no metrô, ônibus, restaurantes etc”. Brandon Laing, 21 anos – Austrália
 
“A barreira linguística é o principal problema que causa as maiores dificuldades. Vou pegar um táxi e não consigo me comunicar com o taxista porque ele só fala português e não entende outra língua. O inglês, considerado língua ‘universal’, deveria ser mais trabalhado junto aos prestadores de serviços turísticos”. Cristopher Rugh, 32 anos – Gana

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