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Dino: “Corte de R$10 mi no orçamento da Embratur têm consequências”

Flávio Dino, Luiz Carlos Barbosa, Roberto Rotter e Valter Patriani

Flávio Dino, Luiz Carlos Barbosa, Roberto Rotter e Valter Patriani

Em palestra realizada na Vila do Saber, nesta quinta-feira (05/09), estiveram reunidos grandes figuras influentes do turismo brasileiro que tiveram o espaço para discutir a competitividade e a sustentabilidade do país em plenária que começou por volta das 17h na 41ª Abav – Turismo das Américas. O superintendente de Vendas e Produtos da CVC, Valter Patriani, acredita que todo este processo leva tempo mas é o único jeito de atrair cada vez mais turistas. “O governo deveria não cobrar tantos impostos, dentro de taxas, como cobra e, assim, facilitar a vinda de estrangeiros para o país. Além disso, vale lembrar que a propaganda e divulgação dos estados estão sendo pouco investidas e uma ausência deste tipo de serviço pode espantar o turista internacional.”

O moderador da plenária, Luiz Carlos Barbosa, ex-diretor técnico do Sebrae, colocou a competitividade do setor como algo complexo e que deveria ser coordenada em conjunto com os governos de Estado. “Acredito que devemos unir o preço competitivo com a qualidade do serviço oferecido. Isso faz com que possamos obter melhores resultados, esses que já foram vistos quando conseguimos obter essa coesão”, destacou.

Flávio Dino, presidente da Embratur, destacou a evolução na sustentabilidade do turismo brasileiro. “Mesmo que lentamente, estamos evoluindo neste quesito. São passos positivos na competitividade turística que traz, consequentemente, bons resultados. Nos temos tido um valor considerado positivo, apesar da questão cambial que ajuda a retração, mas acredito que estamos colaborando com a competitividade” – Dino completa – “Além disso, devemos adotar outras alternativas para a segurar a inflação, assunto que interessa a todo o trade. O corte que tivemos de R$ 10 milhões pela política do governo federal na redução dos gastos tem consequencia, visto que o saldo da competitividade tem a ver com o decréscimo da inflação.”

Roberto Rotter, presidente da FOHB, acredita que a competitividade não se faz sozinho. “Tem de haver uma reunião dos núcleos que produzem serviços no trade e encontrar, assim, um ambiente favorável a todo esse desenvolvimento o qual estamos debatendo. Acredito que ainda há uma dificuldade do governo em compreender a taxa fiscal do país, que da mesma forma que não aumentou, também não diminuiu”, finalizou.

Veja a entrevista com Flávio Dino:

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