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Agências e Operadoras / Hotelaria

BLTA e Projeto Ibiti promovem diálogos sobre ESG para associados

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Simone Scorsato, CEO da BLTA (Divulgação)

Denominado “Fórum de imersão” e com o tema Sustentabilidade, um rito da Hospitalidade, a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) e o Projeto Ibiti realizaram três dias de imersão entre 21 e 23 de março, reunindo associados e executivos de consultorias do setor de ESG. A ação teve por objetivo analisar os movimentos da entidade e de cada associado individualmente em direção a práticas, desafios e oportunidades para um turismo mais regenerativo. O encontro reuniu 35 integrantes da entidade.

“Quando sugeri como tema Sustentabilidade, um rito da Hospitalidade, pensei na ótica da dádiva e sua tríade: dar, receber, retribuir, como um fluxo em que a sustentabilidade está inserida no contexto comercial da hospitalidade – ou seja, é um caminho sem volta. A sustentabilidade deve ser inserida nesse rito de bem receber que tanto alentamos no turismo e acredito que o engajamento deva ser uma contribuição coletiva da BLTA para o setor”, afirma Simone Scorsato, CEO da BLTA.

O encontro também contou com apresentações e dinâmicas criadas por Mariana Madureira, diretora do Raízes Desenvolvimento Sustentável, e João Bernardo Casali, sócio-fundador da Nativa Brasil e conselheiro emérito do Sistema B, que dividiram com os executivos cases, estudos e possibilidades de uma economia com mais valores.

Segundo a auto análise dos associados BLTA, 74% dos hotéis afirmam terem práticas sustentáveis; 57% têm envolvimento com o entorno/comunidades, reciclagem e energia solar já se tornaram práticas obrigatórias; e 93% já reduziram o uso de plástico. Apesar de a evolução ser gradual, 42% dos associados encontram dificuldades em se inserir em projetos do entorno. A meta é ter “zero plástico”, além de contratações e parcerias ligadas à diversidade de gênero, raça e origem.

“Há uma desconexão muito grande dos viajantes com relação à natureza. E a função do turismo em ecossistemas preservados é justamente fazer o viajante se reconectar com a natureza e consigo”, afirma Martin Frankenberg, ex-presidente, integrante do conselho da BLTA.

O encontro terminou com a criação de um comitê para estabelecer diretrizes, um relatório de sustentabilidade por parte dos associados, um guia de manutenção e identificação dos valores da BLTA para os associados e novas demandas de integração e reforçou a intenção de ter uma nova edição do prêmio de sustentabilidade para 2024.

“É importante termos como mensurar esses impactos e ampliar a discussão para essa pauta, buscando agendas, parcerias de lastro, certificações (como o Sistema B) e reforçando a importância da procedência de fornecedores e seus serviços/produtos. Esse é um trunfo do turismo brasileiro e acredito que estamos em um novo momento para discussões nos setores público e privado”, finaliza Simone Scorsato.

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