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Agências e Operadoras

Com aéreo e vendas via agências, Quero Passagem projeta crescimento de 15%

Lukasz Gieranczyk, CEO da Quero Passagem

Lukasz Gieranczyk, CEO da Quero Passagem

Crescimento acelerado é uma expressão usual para a Quero Passagem, startup que iniciou há cinco anos a venda de passagens rodoviárias via internet. Já no segundo ano de operação, a empresa obteve um faturamento de R$ 1 milhão. No segundo, saltou para R$ 2,5 milhões e, agora, consolidada e com um tráfego de 2 milhões de usuários únicos por dia, a empresa projeta um faturamento de R$ 40 milhões em 2018.

“Até o terceiro trimestre, faturamos R$ 20 milhões, mas este setor tem um desempenho melhor no segundo semestre”, justificou o CEO e fundador Lukasz Gieranczyk. No entanto, este desempenho leva em conta os 15% que ele espera de incremento com a principal novidade da empresa neste ano: a venda de bilhetes aéreos. Para ele, em um ano, o aéreo deve representar 50% do faturamento.

Inicialmente, serão inclusos os portfólios das quatro principais companhias nacionais (Azul, Avianca, Gol e Latam) apenas para voos domésticos. “Desde o início, a ideia era ser um buscador aéreo. Mas o orçamento nos levou ao mercado rodoviário. Como o nosso usuário está muito acostumado a viagens nacionais, começamos incluindo apenas os voos domésticos”, explicou o executivo, revelando que pretende incluir voos internacionais no primeiro semestre de 2019. “Só conseguimos incluir o aéreo após cinco anos e acreditamos no sucesso, pois o nosso nome remete a isso”, complementou.

Outra novidade é que o cliente terá também a possibilidade de adquirir uma cobertura de seguro da Assist Card.

MERCADO COM POTENCIAL

Embora o aéreo seja a novidade, Gieranczyk falou sobre o grande potencial de crescimento da venda de passagens rodoviárias online. Segundo ele, quando a Quero Passagem começou, em 2013, apenas 1% das passagens era comercializada pela internet. Hoje já são 8%. “Ainda é pouco. Um dos fatores que impede um incremento maior é que no aéreo há o e-ticket. Aqui, não, o usuário ainda precisa ir no guichê para imprimir a passagem, mas o mercado já viu a oportunidade e está começando a aderir a isso”, contou. Gieranczyk acredita que em dez anos, pelo menos a metade das passagens rodoviárias seja venda de forma online.

TRADE

Inicialmente desenhada para o B2C, na última semana a Quero Passagem estreou um novo canal de vendas. Graças a uma parceria com o Reserve, a empresa passou a vender também para agências de viagens de todo o país que utilizam o sistema. “Hoje, isso já representa 5% do total das nossas vendas. No entanto, acredito que deve chegar a 30% até o final do ano”, revelou.

NOVO POSICIONAMENTO

Como parte de um novo posicionamento, marcado pela entrada de novos produtos e pela entrada no B2B, a empresa também modificou sua logomarca. O símbolo do ônibus deu lugar à inscrição da marca Quero Passagem em azul, com a letra Q estilizada em formato de lupa. “Essa mudança reforça o portal como uma plataforma de pesquisa ágil e configurada para os mais variados modais”, finalizou.

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