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Agências e Operadoras / Destinos

Com Braztoa, BID quer desenvolver destinos do Caribe no país

Gerard Johnson, gerente geral do BID dos países do Caribe; Marco Ferraz, presidente da Braztoa; Wykeham McNeil, ministro do Turismo da Jamaica; Obediah Wilchombe, ministro do Turismo das Bahamas; e Guilherme Piereck, especialista de comércio do BID

Gerard Johnson, gerente geral do BID dos países do Caribe; Marco Ferraz, presidente da Braztoa; Wykeham McNeil, ministro do Turismo da Jamaica; Obediah Wilchombe, ministro do Turismo das Bahamas; e Guilherme Piereck, especialista de comércio do BID


A Braztoa, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e as ilhas caribenhas de Bahamas, Jamaica, Barbados e Trinidad & Tobago se uniram para promover esses destinos no Brasil. O objetivo é aumentar o fluxo de turistas por meio de novas ligações diretas e ações de promoção. Neste primeira etapa do projeto já foram investidos US$ 750 milhões em estudos e pesquisas para estudar a demanda e as preferências do mercado brasileiro.

“O BID nos procurou para tentar criar esta ponte aérea com as ilhas caribenhas de língua inglesa”, contou o presidente da Braztoa, Marco Ferraz. “O Turismo nesses destinos depende muito dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra e quando há uma crise ele é muito afetado. Então, a iniciativa do banco visa diversificar os mercados”, complementou.

A primeira etapa envolveu uma parceria com a FGV e Alexandria para uma série de pesquisas de mercado. Depois disso, o BID investiu na disseminação dessas informações para os governos desses países, operadoras e companhias aéreas. O próximo passo é estimular novas ligações aéreas diretas a partir do Brasil, conforme explicou o especialista em comércio de integração do banco, Guilherme Piereck. “Com os estudos aproveitamos para criar um plano de ação como sugestão aos governos. O principal desafio agora é a parte aérea”, ressaltou.

O gerente geral do departamento de países do Caribe do BID, Gerard Johnson, ressaltou que os resultados mostraram que o Brasil é um mercado subdesenvolvido, uma vez que os brasileiros apreciam muito esses destinos. “Tem um mercado a ser aproveitado. Com base nas pesquisas, o BID pode ajudar a financiar novos voos e campanhas de marketing”, disse.

Segundo o executivo, não há ainda nada de concreto junto as aéreas, mas as conversas já tiveram início. Ferraz lembrou que a ideia é que os novos voos sejam feitos por companhias aéreas nacionais e que, inclusive, já foram feitas reuniões com Tam, Gol, Avianca e Azul. Embora tenha reconhecido que as conversas foram boas, o presidente da Braztoa vê próxima a possibilidade de um acordo com uma companhia internacional.

“Temos que tirar proveito das ligações aéreas que já existem, como os voos da Copa Airlines, por exemplo. Mas outras companhias já sinalizaram interesse, como a equatoriana Tame e a Fly Jamaica”, revelou Piereck. No caso da companhia jamaicana, o voo seria fretado e as vendas ficariam a cargo de um pool de operadoras a ser formado. “Eles têm um Boieng 757 pronto para voar, vamos agora negociar”, completou Marco Ferraz. Ele acredita que isso deve acontecer até o meio do próximo ano.

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