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Agências e Operadoras / Política

Coronavírus: cancelamento de viagens gera impacto no setor, diz Braztoa

Anuário Braztoa foi apresentado no ECB-RJ

Monica Samia, da Braztoa, Willian França, do MTur, Roberto Neldeciu, da Braztoa, Yan Cattani, da Pezco Consultoria

RIO DE JANEIRO – Com 30 casos de pessoas infectadas pelo coronavírus (Covid-19) em todo o Brasil e até agora nenhuma morte, ainda não há qualquer determinação do Ministério da Saúde com relação a viagens internacionais. Foi durante o lançamento do Anuário Braztoa 2020, nesta terça-feira (10), que o assunto “coronavírus” veio a tona. De acordo com Roberto Neldeciu, presidente da Braztoa, o cancelamento de viagens gera um impacto grande.

“O Turismo é perecível com perda de assentos em aeronaves e quartos vazios. Todos tentam fazer com que o impacto do Covid-19 seja o menor possível para os clientes. Precisamos ter um bom balanceamento do setor e tentar redirecionar o máximo de viagens que podem ser canceladas. É claro que o coronavírus vai criar impacto no setor, mas é mais uma histeria do pessoal por conta do momento, já que não existe nenhuma determinação do Ministério da Saúde para viajar para qualquer destino e não tem nenhum cenário para isso”, disse Neldeciu.

O presidente da Braztoa foi complementado pela CEO Mônica Samia, que afirmou ser muito cedo para dizer se o mercado nacional vai absorver todo este movimento por conta do coronavírus. “Todo mundo sofre. O mercado internacional, por exemplo, em breve deve criar muitas promoções para alavancar seus destinos. É um movimento cíclico, é questão de tempo, embora tenhamos sido surpreendidos por essa epidemia”, disse Samia.

Willian França, secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do MTur, afirma que o turismo interno vai crescer este ano, não só por conta do coronavírus, mas pelo número de feriados prolongados. “Isto vai minimizar o impacto nos operadores, para que não percam tanto faturamento. Vai haver redirecionamento e cancelamento de viagens por todo o Brasil, mas acho que vai ser uma reacomodação de todo o turismo mundial. Hoje não há no país a necessidade de cancelar e adiar viagens”, frisou Willian.

Roberto Neldeciu mostrou certo otimismo com o setor. “O brasileiro tem o vírus da viagem. Ele não vai cancelar viagens, é muito prematuro dizer qualquer coisa sobre o crescimento doméstico e internacional. As viagens vão continuar. No começo havera uma inquietação, mas no médio prazo a normalidade deve estar de volta”, disse.

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