CVC ameniza prejuízo e atinge R$ 9 bilhões em Reservas Confirmadas em 2021

Leonel Andrade, CEO da CVC

A CVC Corp acaba de divulgar os resultados operacionais de 2021, com destaque para as Reservas Confirmadas, que alcançaram R$ 8,96 bilhões (aumento de 40,7% em relação a 2020), e para Receita Líquida, que chegou a R$ 825,9 milhões, um crescimento de 59,6% em relação aos R$ 517,4 milhões registrados em 2020. O prejuízo líquido por sua vez, foi de R$ 486,6 milhões, queda considerável de 60,3% em relação aos R$ 1,2 bilhão de 2020.

Em 2021, 7,73 milhões de passageiros foram embarcados pela CVC no Brasil, um aumento de 30,1% em relação a 2020. No 4T21, por sua vez, houve queda de 11,8%, explicada pelo alto volume de vendas registrado na Black Friday de 2019, decorrente da política agressiva de preços e da desaceleração das vendas em dezembro com o avançar da Ômicron. Já o Ticket Médio no Brasil foi de R$ 945 em 2021. Ainda com relação ao mercado brasileiro, as Reservas Confirmadas responderam por R$ 7,45 bilhões, sendo R$ 3,78 bilhões do B2C e outros R$ 3,67 bilhões do B2B. Este crescimento geral de 40,7% de reservas em todo o ano de 2021, segundo a CVC, está ligado à recomposição paulatina da malha aérea, ao aumento da flexibilização à circulação de pessoas, ao relaxamento gradual das medidas de restrição a admissão de viajantes e progressão nas campanhas de vacinação nos países que opera e nos principais destinos dos viajantes.

Já o aumento de 59,6% de Receita Líquida, em relação a 2020, é explicado pelo aumento gradual das Reservas Consumidas e do ticket médio. No 4T21, por exemplo, o avanço foi de 36,3% quando comparada ao 3T21, por conta do maior ticket médio em viagens domésticas (alta temporada) e incremento na demanda por viagens internacionais, e na Argentina, uma reação dos consumidorese a potenciais mudanças cambiais. Outro destaque fica por conta do saldo em créditos de viagens gerados por conta dos efeitos da Covid-19, que era de R$ 761,1 milhões no final de 2021, R$ 68,7 milhões inferior ao saldo ao final de setembro. A Administração acredita poder acelerar o agendamento e embarques destes nos próximos meses, valendo-se do maior acesso a destinos no exterior e aumento da malha aérea.